quarta-feira, 12 de março de 2008

Há lá pior gelo?

Do que estar numa mesa com pessoas que, enfim senão tentamos imperssionar, tentamos, pelo menos manter uma imagem de respeito, intelectual que não colida com decotes ou olhos pintados, ou pelo menos seja complementar e alguém soltar uma brejeirada que sem graça tira todo o nível a piadinhas potencialmente sexualizadas?

Bom, isto é so um pensamento. Eu diria, um desbafo. E com este vem outro. A primavera hesita. Eu também. Hoje estou bem disposta porque o sol apareceu e não fui ao cabeleireiro. Anteontem estava mal disposta porque chovia a cântaros (embora hoje em dia já haja poucos porque tal como o tigre da malcata, os cântaros também estão em extinção) e fui confesso, ao cabeleireiro. Amanhã não devo ir, e vai etsra bom tempo outra vez... será que existe uma relação directa entre as minhas idas e o tempo? Será que ELE faz isto só para me indispôr? Eu sei que não é ELE, é São Pedro, por isso dou o desconto, mas não sei o que tem contra mim... Ai senhores tende piedade por esta que só quer ter o cabelo bonito, se possível sem humidade e com muita humildade...

quase uma semana depois

Cá venho eu carregadinha de novidades... pois bem, adorava poder contar em primeira mão a cor dos olhos dos gémeos da J.Lo, para quem sabe meu alter ego durante largos anos... Uma vez não dispondo de tão privilegiada informação vou contar algo que certamente deconhecem: Sagres é a maior produtora de Ostras da europa. Pois é. Aqueles crustáceos deliciosos que se assemelham a partes do corpo que não vou referir aqui porque este blog não é "o meu pipi", mas que dizem que até são afrodisiacos, são desenvolvidos em Sagres. Explico: as pequenas ovas, umas bolinhas do tamanho da cabeça de um alfinete, são trazidas para portugal, para os mares batidos do fim da costa vicentina. Ali, mesmo ao largo altântico crescem e desenvolvem-se até seguirem viagem para França. De lá são distribuídos para países como Portugal e poderão a módicas quantias ser servidos, finalmente em restaurantes como o Raposo, também ele em Sagres. Claro que pelo preço percebe-se SÃO OSTRAS VIAJADAS! Sim, nao são umas Ostras quaisquer, são Ostras de um gabarito superior. Claro que para amigos ou conhecedores, pode-se ter a sorte de um pescador nos ceder, do fundo de um saco do Alisuper, dois exemplares só para tira gosto. Não fossem as minhas mãos de princesa, teria ficado com elas, aquelas que originaram a minha curiosidade e o conhecimento desta realidade tão interessante... mas não. Não me mostrei tão interessada que o pescador que as transportava sentisse que eu seria verdadeiramente apreciadora daquela preciosidade. Assim fiquei sem ostras, sem restaurantes abertos numa sexta feira à noite (fria) e consolei-me com um hamburguer (com todos) e umas batatinhas fritas que há muito não comia - tipicamente de sagres!.... Ele há coisas.... vai lá vai... ena ena...upa upa...

segunda-feira, 10 de março de 2008

Modalisboa

Fui a mais uma edição da Modalisboa. Desta vez no Casino do Estoril. Tenho um apego que dúvido conseguir explicar. Não se trata de gostar de de lá ir. De me apetecer ver tantos conhecidos por m2, de me sentar nas cadeiras da frente para estar mais perto dos flashes ou da passerela. Gosto de lá ir porque tenho uma afinidade emocional que admito que eles, alguns, dos antigos e dos novos que estão ligados à causa possam perceber. Gosto de lá ir para saber como as coisas estão. Sem pretenciosismos gosto de receber o meu convite para sentir não que sou importante, mas que eles me dão alguma importância, embora eu saiba que não tenho nenhuma. Gosto das gargalhadas que já dei e que continuo a dar, com o menino ribeiro e com todos os outros. Gosto de ver o Dino que cada vez está melhor, mais perfeito, mais completo, mais arrojado. Gosto de ver todos os outros, mesmo que não os veja sempre. Enfim, nostalgias à parte, achei que estavam muitos shinings, cheios de glamour, embora num espaço grande, mas a passerella (??) estava ao nível internacional e isso vê-se, ao menos, na fashion TV.

terça-feira, 4 de março de 2008

deixou-me a pensar

Este pais não é para velhos. Nem aquele nem o nosso e isso deixa-me triste. Vejo os meus avós e os dos outros cada vez mais velhinhos e cada vez mais carentes e menos autónomos e cada vez com menos atenção. Imaginar que não existe correspondência entre a força do nosso corpo e a nossa mente é doloroso.

segunda-feira, 3 de março de 2008

2780

Nota prévia
Este parece quase o blog dos taberneiros, pelo que este não me vou exceder. Sábado previa-se grande festa, mas o meu instinto demolidor quase conseguiu arrasar o meu mais querido dos 2780. Enfim, a experiência e o instinto (feminino) dita-nos uma série (não de ficção) de regras chatas.

Parte I
Um gelo. Saímos de casa e fomos começar a noite no Shangrila Nepaleza de Carcavelos. Quem conhece é fiel. Quem não conhece devia conhecer. E mais não digo. Regados a Esteva fomos já mais aquecidos para aquela que seria a estreia absoluta do novo spot da linha. A originalidade era mesmo estarmos sobre montanhas de cartas, entregas e notificações. Lá chegamos e a festa já estava a bom ritmo. Nós tentamos acompanhar e só foi preciso um copo de vodka limão, aconselhado por quem percebe do assunto, para dali a quase nada ter vontade de tirar o casaco.

Parte II
Foi o reencontro com os clássicos do liceu. Aqueles que gostávamos mais e menos. All night long, diria o Filipe acompanhado por vozinhas de fundo que se esganiçavam a tentar competir com as colunas (all night). Eu só sei que ainda hoje estou sem voz e já passaram 48 horas. O fim foi o que se viu. O safas-te ou é só beijinhos(?), bem ao estilo que todos conhecemos porque também já por lá passamos. Foi um revival em pleno e espero poder repetir. Os meninos taberneiros estão de parabéns. Só falta abrirem um bar.