quinta-feira, 22 de junho de 2006

Tributo a Jackson's alllllll


Por causa das coisas, este post é uma SINCERA homenagem a uma das minhas melhores amigas E DAS MAIS ANTIGAS. A caracoleta de olhos azuis achinesados foi amo à primeira vista e lembro-me que os tons claros dos nossos olhos se creuzaram aos 11 / 12 anitos nas escadarias deum liceu novo para cada uma de nós. Provavelmente uma camisola da Cenoura ou da Benetton, mais uma estética comum de menina para uma idade já de mulheres fez-nos acreditar que podíamos ser amigas. Hoje, aos 27 / 28 / 29 (estamos todas na fronteira) , lembramo-nos das cntas de casar aos 25, ter três filhos aos 30 e manter amizades para sempre. Só a última promessa se manteve, provavelmente porque foi a que nos parecia menos obvia na altura e mais interessante com o passar do tempo, os desgostos, as lágrimas, as anorexias, as alergias, as casas novas, as roupas velhas, os complexos, os 1ºs, 2ºs e 3ºs beijos, grandes ou pequenos amores, amores, maiores ou piores desilusões. Ela é brasil, eu sou lux, ela é risco nos olhos e fio dental, eu prefiro a cueca da avó e uma sombra subtil. Ela põe gel nas unhas (eu gostava mas não tenho paciência). Ela é azarujinha, poça e Gonzo. Eu sou avencas, guincho e costa. Ela é ginásio, eu sou mais praia. Ela é branca, eu sou escuríssima. Ela é muito mais família o que eu, que tb sou, mas não tanto. Trocamos de roupas, segredos e planos. Ainda acredito que vamos trocar alianças e testemunhar esses momentos, senão cá estaremos para sermos tias dos filhos das outras, que não nossos podem tb ser um pouco. Rimos e vamso continuar perdidas a rir, com sangrias, martinis biancos (mais ela) e gins e wiskys cola (mais eu). Os olhos não enganam, é mulher para o oriente - adora sushi - muito barato, se possível. É a nossa caracoleta de olhos achinesados, que tã bem lhe ficam. Mary jack, bate bolas, michael jakson, jackson's 5, e agora tenho uma nova para lhe propor de um filme que de certeza não viu - jackie "white". Big kiss baby doll das mãos pequeninas

segunda-feira, 19 de junho de 2006

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Depois de uma semana de quase férias, sinto que estou a precisar de férias. Estou naquela fase (quase permanente) de letargia intelectual e física. Não me apetece trabalhar, nem ter trabalho com nada... Porque é que não nasci rica? Nunca pensei nisto seriamente, mas hoje confesso que me dava um jeitão.
Mais um casamento, um baptizado e um brushing - que diga-se, trabalharam-me muito bem as pontas, tanto que parecia uma mise de rolos largos. Só me irritou terem pensado que era brasileira - diga-se que a Lúcia cabeleireriros opera na Foz - Oporto- e por isso deve confundir o sotaque do sul (Lisboa) com o de Vera Cruz - a pobre alma não deve saber onde fica e perguntar-se-à se a Vera é filha do Carlos (Cruz), recentemente emigrada para o Brasil e, ao que alegam as revistas, com uma filha com nome de flor. Há uns anos atrás acharia graça a essa confusão, hoje irrita-me porque criei um preconceito em relação ao manos da América do Sul. Tuguíssima entre os meus tons de Àfrica e as costelas minhotas e trasmontanas. Sou filha da mistura das raças e de uma linhagem recente. Os Matos, em inglês Bushes - eventualmente até primos dos actual Presidente dos EUA e em português das Matos-a-todos (de uma conclusão de desígnio a que chegámos na nossa geração). Bom, mudando de tema, grande casório, felizmente parca pressão social, ou melhor muita mas encapotada. Porquê, meu deus???????

quinta-feira, 15 de junho de 2006

não, não tenho paciência para cat stevens, nem para daNI MERCURY, NEM PARA carregar no caps lock, nem pra chuva em feriados...

terça-feira, 13 de junho de 2006

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sabedoria secular: o arroz engorda as pernas...

Silvinhas

(duas putas...)

P1: Oh sílvia vais presa???

P2: Não não! Vou dormir com o chefe!!!!!

terça-feira, 6 de junho de 2006

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Frase que me enviaram hoje, confesso que não gosto do termo com que termina, mas o sentido não está totalmente errado:

Se fores chata, as tuas amigas perdoam
Se fores agressiva, as tuas amigas perdoam
Se fores egoísta, as tuas amigas perdoam

Agora experimenta ser magra e linda...

....tas lixada!!!!

quinta-feira, 1 de junho de 2006

inhozinhos....tão fofinhos!!!!

inha, inhazinha, telenovelazinha, telenovelinha, amaciadinha, obrigadinha, obrigadinhazinha e muitas ais inhas e inhos pequenininhos... o B enerva-se com os inhos e mais ainda com os zinhos e pior que tudo com os inhozinhos... o que necessariamente me aguça aquela vontadezinha de ser mazinha e acabar tudinho com dimunutivozinhos, tão fofinhos.... ai ai.. hoje estou molinha (em sua homenagenzinhinha!)

a minha casinha


para quem se lembra de um post sobre uma casinha em Vila do Bispo, 20m2 sobre 20m2, aqui está apenas uma foto. debaixo da cortina é um quarto. lá em cima há uma mezzanine e do outro lado está a kitchenet.

mais fotos virão e os contactos para eventual aluguer... um abraço minha gente!

tudo bem...

Tudo bem... não deixam comentários, não é?
Tudo bem!!! Muito bem! Então também não conto o que sei sobre "certas e determinadas coisas". Pelos vistos não vos interessa. Eu até podia dizer que há dias quando a Angelina me ligou... ui... Cala-te boca. Não posso falar. Pediu-me para não dizer nada a ninguém... Portanto não conto. Pelos vistos também não estão muito interessados, não é? Oraites. Não conto, não faz mal... só posso dizer uma coisa, o Xanana... não é melhor não. é melhor não dizer nada...ainda iam dizer que eu tinha expost a vida da Li...Ups.. não... nada, nada esquece, pronto.

Estamos Ricas...

Outra ideia de negócio:
Arranjar duas ou três modistas, vulgo costureiras. Daquelas boas, antigas, Alziras, Idaletes, Amélias, precisas e concisas de agulha em riste e tesoura afiada. Escolher os cortes, os melhores, os mais giros, os mais fashion, e o mais tradicionais com o melhor gosto. Fazer um portfólio, um site. Ter as tiras de tecido, os materiais nobres e os menos nobres, os mais baratos e os mais caros, as côres mais simples ou mais elaboradas.
Encontrar os fornecedores certos e abrir provas. Pagar ao trabalho e não ao mês.
Vender vestidos de noivas e de madrinhas, irmãs das noivas e arranjar emprego para futuras costureiras, reinseridas socialmente. Pagar bem, receber bem, e casar muitas. Fazer press's e fazer sair notícias.
Mana.... Oh Mana.... estamos outra vez Ricas!!!!!

Alívio

O problema da "pinguinha", é dramático. Pior é o problema da sanita. Aflita para fazer um chichizinho, imaginar, na última manobra de estacionamento, todo o procedimento para chegar à meta.
Está tudo mecanizado, penso. É só percorrer o caminho mais curto em direcção ao WC, chegar, pendurar a mala no cabide que, se Deus quiser há-de haver atrás da porta, limpar a sanita com resmas de papel, de seguida forrá-la com três tiras em duplicado. Finalmente, desapertar o cinto, abrir o fecho, flectir as pernas e deixar-me levar por esse infinito e inigualável prazer.... Mas não. Acontece que os meus planos saem furados. Saio do carro e esqueço-me do telemóvel no banco do lado, volto para trás, o comando não funciona, tento ser o mais rápida possível, abro o carro, tiro telemóvel, atravesso a correr o parque de estacionamento, estou quase lá. Subo, com pressa, o tapete rolante sendo subitamente interrompida por um carrinho Continente com três crianças lá dentro, espero. É só mais um bocadinho. Cheguei. Vejo, na minha direcção uma ex-colega de trabalho de uma amiga, desvio o olhar, mas é inevitável, ela quer conversar: “Então tudo bem?” Tudo bem...(respondo para apressar o fim de conversa) e contigo?... “Comigo... bem, não sabes?” (como é que eu poderia saber? não sei nem quero, por agora saber, mas diz lá?) O quê, aconteceu alguma coisa? (Cai-me ali num pranto) “Sim...olha não queres beber um café, custa-me falar desta coisas assim, desculpa lá... se calhar estás com pressa...” (sim...) Não! Quer dizer, tenho de ir num instante à casa de banho (não queria dizer para ela não ficar à minha espera a controlar o tempo que eu vou demorar, mas tem de ser...). “Então vai que eu espero por ti. Estou arrasada.” (também eu!). Sigo, no limite das minhas forças, para a casa de banho. Está fechada para limpeza. Vou à dos deficientes. Também está fechada. Viro rápido para a outra ponta do shopping. Esta está de certeza aberta. Fico na fila. Espero, com a perninha a abanar, pela minha vez - está tudo mecanizado na minha cabeça, penso. Entro. Não há cabide e a porta não fecha. Encontro uma estratégia alternativa. Faço pressão com a cabeça e seguro a carteira contra a porta que assim já fecha (dois em um, penso). Tento agarrar no rolo, mas dentro daquele redondel metálico com uma lâmina afiada para rasgar o papel só está o cadáver de um rolo. Não faz mal... É só chichi (no fim sacudo a pinguinha). Ops, saiu um punzito… é só ar sonoro… Não. Afinal estou com outras vontades. Solto a carteira e tento que fique presa entre o cotovelo e os joelhos, entretanto flectidos. Uma das mãos segura a porta a outra vasculha a mal. A porta, entretanto fica entreaberta. Tenho as calças nos joelhos e espero que não toquem no chão para não ficarem molhadas na bainha, de um líquido que não quero imaginar o que é. Só encontro talões de gasolina amachucados, ao menos um lencinho. Que se lixe, tenho dois da Galp, são macios. Ao fundo do túnel encontro uma salvação, um lenço ranhoso. Não. Afinal há um intacto, com restos de beatas agarrado. Pronto, estou safa. Que alívio!!!!! Volto ao mesmo sítio onde deixei a amiga da amiga que queria conversar. Está à minha espera. Sentamo-nos calmamente num café e ela fica a falar de não sei bem o quê enquanto eu penso nas coisas boas da vida.