quinta-feira, 29 de março de 2007

Paris


O mais bonito
museu de Paris...
o Musée d'Orsay...

Paris



Chansons d'amour....
ta ta ta ta ta

quarta-feira, 14 de março de 2007

decisões

Não vejo mal nenhum em dizer que não alinho em decisões sobre o meu futuro que não sejam tomadas sem a minha posição. Será errado?

Blogs

Hoje a discussão, no fórum da TSF, foi sobre a importância dos blogs no debate político. Quando comecei a escrever no filipedo, que mais tarde veio a ser desgostonorosto, sempre com o título achanatar, em 2004 nunca imaginei que tão rapidamente este canal se tornasse num quase diário público.
Para mim, ainda continua privado. partilho com poucos, mas gosto de comentários. Serve sobretudo para me divertir, para escrever e descrever estados de alma, ideias, paixões, parvoíces, reflexões e desabafos. mas serve também para guardar memória de acontecimentos da minha vida. Hoje guarda quase três anos de memória numa cadência quase sempre regular. Tenho várias visitas de perfil, mas muitas mais de post. Mudei de nome, uma vez, porque temi que a minha privacidade fosse violada. Se fosse por gosto, muito bem, mas nesse caso não era. Ao visitar o passado vou-me divertindo. Não tenho aspirações pseudo-intelectuais, nem o meu registo é dessa aparente e supreficial vaidade. Prefiro esmerar-me in real life, com outras coisas. Não podia deixar de dizer que visito outros, esses ditos bons e divertidos. Mas adoro o meu achanatar, cmo também gosto particularmente da Juanitta... Não há Rewind, só Fastforward. Já tive músicas, e a que mais gostei foi o Psyco Killer. Já me identifiquei, mas não exagero, porque o melhor mesmo é podermos dizer o que quisermos sem nos maçarmos que nos identifiquem. Talvez isso mesmo seja cobardia. Eu chamaria antes precaução.
Abraços...

segunda-feira, 5 de março de 2007

O pecado...

O pecado é com os meus 53 kg (que imagino ainda ter apesar de vestir um número acima do que vestia no verão) passar ali mesmo à beirinha dos pastéis de Belém e não resistir aquele estaladiço gorduroso que invariavelmente me queima a língua. É a ganância! Faço-o às escondidas e acumulo no carro pacotinhos de canela e açúcar que finjo estarem ali há anos quando alguém me diz: “Cheira ligeiramente a canela…, não cheira?!?”. Disfarço.
E falando de quilos a mais tenho algumas questões que me enervam e por muito que pense não consigo encontrar respostas. Porque é que quilos se escreve com q de nove e quando queremos simplificar pomos kg (com K) …. Porque é que os números da roupa, pelo menos da feminina que é a que melhor conheço, andam sempre aos pares, ou seja, não existe quem vista o 35, ou veste 34 ou veste 36. Porque é que nós dizemos o 37 de pés e os americanos dizem o 5. Tanta convenção e na realidade isto é mais ou menos como o Tratado de Kyoto, os americanos fazem sempre diferente…

MONA LISA...


A delicadeza do nome Mona Lisa, em português perde qualquer sentido. Não se trata de uma potencial rudeza da sonoridade que damos às palavras. Nem tão-pouco da traição da semântica ao som. Trata-se apenas da multiplicidade de significados que uma palavra, seja ela um nome seja um adjectivo, possam ter em diferentes línguas, ainda que todas elas de origem latina. Para mim, Mona Lisa, faz-me lembrar a cabeça do António Vitorino do PS. Mona Lisa é Cabeça Careca, e mais nada.

Para além de que aquela pose, e aquele semi-sorriso são extremamente irritantes. Ela não é bonita, ainda que possa estar bem retratada e maravilhosamente pintada.

... e também por causa desse filme e do diamante de sangue que aguardo ansiosamente a estreia numa sala perto de mim, que já me estou nas tintas para o Gael.... guess why?

Entre Inimigos

Domingo à tarde num dia que parece que a chuva hesita entre cair ou suster-se em nuvens carregadas, as piores inimigas dos donos de bares da praia.
Para fazer render o dia, que acaba rapidamente resolvo ir ao cinema, a tempo de sorver Scorseese. Quero poder falar (bem ou mal) do vencedor absoluto dos Óscares com a certeza que o filme é genial. Não tenho qualquer dúvida mas quero confirmar com a minha experiência. Matt Damon no seu melhor ao lado de Leonardo Di Caprio que já não me surpreende. Jack Nicholson justifica a sua presença no anfiteatro da gala da Academy of Motion Picture Arts and Sciences. Absolutamente notáveis quer no desempenho quer pela força dos papéis na trama. Um filme diferente, mas genial onde saímos cansados da enorme tensão que sentimos em todos os momentos. No Palmeiras, às 3h30 a sala está a metade. Um recorde para o espaço que vive habituado a uma média de 5 lugares (se tantos) por sessão. Sem pipocas, sem barulho, assisti ao filme à moda antiga e tive direito ao intervalo para ganhar energias para a segunda parte. É daqueles que me deixa a pensar quando abandono a sala, que anda tão rápido que quase não tenho tempo para articular todos os movimentos. Absolutamente genial. Um gosto para acabar com este desgosto estampado no meu rosto.

tédio

Segunda-feira, 12h11m
Enquanto a crise da cml vai passando, esta empresa parece estar cada vez mais moribunda. Nós cá vamos parasitando à espera de qualquer coisa que nem sabemos bem. Entre anúncios de demissões, sem qualquer consequência, observamos com alguma inércia o desenrrolar de acontecimentos pouco relevantes. Fica para o registo esta manhã onde não vi ninguém que mandasse e vi quem devia mandar, mas não só não o sabe fazer, como não usa dessa possibilidade. Prefiro encerrar este tema, tão entediante que agonia. Vou falar de cinema e de planos para os próximos tempos... até já.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Feudos

Acho absolutamente insuportável as coisas que algumas pessoas dizem para não se comprometerem nem comprometerem o feudo. Mais, tentando manipular as conversas, com artifícios retóricos para fazer deslizar a conversa e obrigar o interlocutor a assumir posições pelo prazer que dá a esses desafiadores desdizê-los e contra-argumentar.
Talvez esteja a ser sibilina. Talvez esteja a ser demasiadamente confusa, mas fica para uma memória próxima este artigo que junto a uma conversa (pouco) interessante onde me impingiram posições e tentaram diminuir a minha capacidade de raciocínio.
O meu esforço intelectual pode não estar fundamentando na lógica indutiva ou dedutiva e pode assentar em falácias filosóficas que, intelectuais possam por em causa, mas não aceito não poder expressar as minhas posições ainda que estas se por alguns partilhadas possam compromete-los.
Causa-me dó defendermos aquilo que não acreditamos, que é óbvio, fecharmos os olhos ao evidente, pelos potenciais dividendos políticos futuros dessa não assumpção da realidade. A essa mesquinharia daria um nome: comunhão com a mediocridade. Ainda estou e (se deus quiser) vou a tempo de me afastar disso.

Filmes...


Entre bons filmes e maus filmes vou deambulando na minha fase mais cinéfila possível. Estou doente por filmes e entre estes, entregas de Óscares, block bostas, multas de atrasos e críticas e procuras na net por mais informações... Não me sinto mais culta mas mais informada com algum medo, confesso, de deixar cair o meu consciente na ficção. Acontece-me de vez em quando e tema que seja sinónimo de deslize para a loucura. Por exemplo, ao ver um Dr. House imagino o meu corpo por dentro...que temo que esteja infectado, que esteja carcomido... enfim, mas vou-me divertindo e obcecando...
No filme principal que diariamente assisto a uma sequela sou apenas figurante. Assisto quase passivamente a um filme que diria um misto de hitchcok com Alejandro González Iñárritu. O primeiro cria suspense até ao último minuto, misturando, por vezes malícia e perversidade. O segundo tem várias histórias em simultâneo que juntas dão-nos uma visão holística da realidade. Não posso adivinhar o fim desta história que esta a ficar cada vez mais macabra. Não é uma novela da globo onde possa ler num site brasileiro os próximos capítulos, mas a minha intuição, que geralmente me oferece um pouco mais do que o óbvio, não me dá pistas concretas. Sei que na trama, quem se trama são os figurantes. Os danos são colaterais - como no Match Point tão bem disse Chris Wilton (Jonathan Rhys Meyers) e por vezes justificam-se em função de um objectivo superior. Tal como na guerra, na tela - nesta tela especificamente - não tenho grandes dúvidas que os personagens principais vão acabar bem. Já quanto a nós, que somos tantos, que participamos menos, seremos certamente aqueles que apanharão as balas e darão o corpo para salvar os outros, porque alguém tem de sair bem...
Só o realizador pode mandar o argumentista mudar o caminho e... há sempre excepções...