Pink, Lotion!
O lai ó larai, ó lari ló léla, ó lai, ó larai, ó lari ló léla. Aproxima-se um fim-de-semana em grande. Desenganem-se aqueles que pensam que me vão encontrar nos sítios do costume. Respirem de alívio os que não terão o desprazer de me rever e assobiar “pró lado” ao dar de caras com certas e determinadas pessoas que agora não vou nomear, designadamente eu própria. Este fim de semana o destino é outro. O barbeiro, não de Pablo Neruda, esse era carteiro, está à nossa espera. Não sei bem como, mas o Clio vai ter de transportar um fouton (sofá cama moderno), o colchão, esfregonas (três, se tivermos em consideração os nossos cabelos ainda com a marca africana), detergentes, roupa velha, tintas, pincéis, bondex, cadeiras, edredões, almofadas (umas 10 ara fazer a vontade ao Joanete), espelhos, piassabas, prateleiras, espelhos, cortinas, estores, free postcards (eram desnecessários, mas tenho esta panca!), panelas, frigideiras, forra gavetas, aspirador, vassoura e pá, caixote dos lixo, sacos (para o aspirador), suportes para toalhas, cabides, chinelos, tapetes, carpetes, tampo de sanita… sei lá, tanta coisa que não faço mesmo ideia se terei espaço para conduzir! Mas isso não interessa nada, porque o caminho é “sempre a eito” . È a segunda vez que montamos casa para não morar lá. Eu e a minha companheira da vida. Tenho a certeza que vamos discutir, embirrar, gritar e no fim ficar orgulhosas da nossa obra, e piscar o olho, como quem diz: «Vês?!? Estamos ricas!» E lá está, vem-me à memória uma frase batida - não que seja o primeiro dia do resto das nossas vidas, mas antes: Estou tão contênti! Ai Treiza, quer mandar beijinhos!!!!!!!
Já agora, para não me esquecer. Uma das frases que marcou o meu 2004, foi, num acto de alguma solenidade alguém dizer: “Acho que isso é excesso de confiança a mais”.
Já agora, para não me esquecer. Uma das frases que marcou o meu 2004, foi, num acto de alguma solenidade alguém dizer: “Acho que isso é excesso de confiança a mais”.
1 comentário:
Saí do cabeleireiro. Vaidosérrima, que a gente às vezes é assim. Subi a rua inteira a tropeçar em pessoas, pensando que elas é que estavam a ir contra mim -cegas e inebriadas- com a minha farta e brilhante cabeleira! Afinal era eu que, com o excesso de leite matinal, me adorava até chegar a casa. Depois da cultura do ego, era tempo de refrescar a outra cultura. E, para isso, nada melhor que ler o Achanatar. Cheguei e abri a página... havia um tal de "Pink, Lotion". De repente, deparo-me com uma definição de choque: esfregonas e cabelos são uma e a mesma coisa!!! Obrigada amiga! Caí em mim e deixei-me de peneiras. Mas de qualquer das maneiras, vou já sair de casa novamente... não vá alguém pedir-me para ir lavar chão.
E assim se castra aquela felicidade piquinina que a gente sente ao sair do cabeleireiro num Sábado de manhã!
RF
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