segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

palmas, palminhas

Já está! Lá acabamos e um grande abraço a todos os que lá estiveram e aos outros que não estiveram também, porque não sou egoísta! Nesta história, para mim inédita, da volta do líder há coisas para recordar. Muitas coisas. Não sei se vou conseguir pô-las todas aqui, mas par já há uma que não resisto. O momento do comício em que se ataca o líder da oposição – uma confusão. Uns assobiam, uivam, gritam e chutam “petit noms” tipo: malandro, malvado, pulha. O que francamente me irrita são as palmas à mistura, desta vez para o discursante. Cria-se uma situação dúbia entre o assobio e a palma, entre a euforia e a raiva. E o próprio líder fica baralhado. Deviam haver regras, ou então tipo “Tal Canal” onde uma coelhinha, com um cartaz nas mãos, forradas a luvas brancas até ao cotovelo apelava ao público: Risos! Palmas! ou Assobios! Qualquer indicação, para não ficar na dúvida.
By the way, lembrava-me agora que naqueles programas que me pagavam, enquanto adolescente, para bater palmas, havia sempre um brasileiro, bem pago para puxar pelo público. Valia a pena, nos comícios!

1 comentário:

JAK disse...

Ainda não aprenderam que os brasileiros não servem para nada? Puxar pelo público valem mais umas brasileiras de bumbum à mostra!