quinta-feira, 17 de agosto de 2006

casamentos


Casar uma irmã não é facto que aconteça várias vezes na vida, sobretudo de filhos únicos. No meu caso espero que me aconteça duas vezes apenas, e que essas se distribuam por duas irmãs distintas. A somar ao meu eventual casamento, a coisa parece multiplicar-se e ganhar uma cadência maior.
Adoro casamentos, não fora eu vaidosa suficiente para, mesmo sem cheta, tentar a tão almejada transformação de gata borralheira em princesa. É obvio que o principal reside no cabeleireiro e na maquilhagem, mas o trapo também é crucial.
Este ano fui a tantos casamentos quantos os dedos da palma de uma mão – um belíssimo record que revela que a minha geração está mortinha por dar o nó – na esperança de não se desatar.
O casamento da minha irmã mais velha – 3 anos mais velha que eu foi muito emocionante , cansativo e atrever-me-ia a dizer divertido. Adorei ver o pai Álvaro a iniciar a valsa, a mãe Céu a agradecer em francês a presença dos gauleses, o Simão no colo do Bernardo, a Joana a perder-se em vinho tinto, a Suzete a afinar-se para as fotos, a MJ a cintilar em brilhantes aqui e ali espalhados, a Nunes cheia de classe, a Carlete a assumir o baby-sitting assessorada pelo seu Gonçalo, o avô Agostinho a comunicar com os franceses, com uma velha história de ter conseguido em Paris comprar comida num talho sem saber dizer mais do que Bonjour, a avó Laura a resistir à dança, a tia graça numa elegância Tintoretto, a Graça prima a animar a festa, a vergonhinha da Madalena, o Tristan sem Isolda, o Charles a picar fotos, o gang “catálogo Máximo Dutti” vulgo – João, Pedro, Miguel, Tiago, João Pedro, Pedro Rodrigues, Ricardo – a tentar embebedar os franceses mais pecanitos, o Alan de sorriso de orelha a orelha, a Anne Marie que pela sua simpatia seduz toda a sala, os tios e tias franceses, os outros tios portugueses, a cerimónia civil e as testemunhas, que podiam ser jeovás e ninguém iria saber, o Tio Carlos entoando os putos, a Adélia contacteante, o Nísio, o Artur, a Fernanda, a Felipa, o Zé, o Lourenço e o Marc (que memórias cheias de saudades), o Tio Nel a fotografar as sobrinhas que tem e que gostava de ter, a Inez que me faz ter vaidade de sair aos Matos, enfim, tanta gente que não vou dizer todos um a um. O que verdadeiramente mais gostei de ver foi a minha mana Rita que, como alguém lhe disse, parecia uma virgem, e o meu novo irmão, que já era, e agora ainda é mais, Samuel. Estou contente e mais ainda porque recebi o IRS…
Abraços

1 comentário:

Sisters Trend disse...

PARABÉNS!!!
QUE NOIVA LINDAA!
Qualquer dia és tu :)


Bjokas