segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Estou revoltadíssima

Irrita-me ter de fazer coisas que em consciência sei que não devo fazer. Não pelo trabalho que me possam dar, mas por saber que as suas consequências podem ser interpretadas de uma forma falaciosa. Não gosto e dá-me vontade de as recusar peremptoriamente. Não interessa. Ser empregado muitas vezes é não pensar e seguir ordens, sem sequer as discutir. Não gosto de ser assim, pelo menos sempre. Mas se quiserem que seja, posso ser embora fique com uma ligeira sensação de prostituição.
Péssimo.
Também estou revoltada por outra razão e esta mais chata. Tenho um exame da Pós Graduação que nada me apetece fazer. Nada. Repito nada. Por várias razões:
1º Não estudei o suficiente.
2º Mesmo que tivesse estudado esta cadeira é só de decorar.
3º A alternativa a decorar é cabular.
4º Não consigo cabular. Coro até aos intestinos e deixo-os em ebulição em guinadas permanentes.
5º Apetece-me estar na praia e depois ir aos Saldos.
6º Apetece-me falar a telefone e ler jornais.
7º Apetece-me fazer tudo, até ir ao dentista, menos ir fazer o exame.
8º A minha irmã Rita faz hoje 30 anos.
9º Ainda faltam 8 meses para eu fazer 27.
10 º Estou cheia de fome.
Mas haveria muitas mais razões para não fazer o raio do exame. Só não encontro razões, nem “uminha” para o fazer. O que é que faço?

1 comentário:

Anónimo disse...

filipinha, vai mas é estudar!:-p
joana cruz