terça-feira, 29 de março de 2005

FAMA... sem proveito???

Oraites! A pedido dos e-leitores – e confesso que a expressão e-leitores fassinou-me, leia-se mesmo fassinou-me – vou tentar manter o ritmo e a genialidade! Brinco... sobre o ritmo, tá claro! Bom, e por falar em ritmo, o ritmo está fraco. Fora a festa da ModaLisboa no Lux em que dois (???) vodkas Red Bull me fizeram duvidar se o meu coração batia mais rápido que o o trote de um cavalo selvagem, uma fotozita aqui e ali que consegui passar despercebida – Rei posto, rei morto, mas este rescussita.. e rápido – a pessoa tem andado na forma do costume. Sauf... l’argent. A triste sensação de gastar das reservas é esmagadora e angustiante, porque nunca sabemos se poderemos voltar a engrossa-las. Sobretudo quando o gasto toma avultadas proporções ao prazer que nos dá. Um cafézito aqui, uma bicazita acolá, um pastelinho acoli e tal e coisa e já vamos nos 10 euricos... sem render nada. Pior à espera da resposta do impossível que já pareceu tão possível e que nem sequer tenho a certeza se é, de facto, o desejável. Desejável sei eu o que é... mas não digo.
Nota: Fui à Fama e...enfim, mais uma vez vi coisas com estes dois que a terra há-de comer. Entre um saltinho aqui e outro ali, Senhores! Valha-nos a lucidez. O costume, de extensões, com dois maricas e um figurante dos Morangos com Açúcar, novela que não sei se ainda passa , auto-intitulado “actor e famoso”... talvez na rua dele, a oferecer shots que... por conseguinte... o barman tem a gentileza de lhe oferecer... Tudo isto para colocar na prateleira de um móvel de fórmica no quarto no apartamento da Amadora Sul, ou de Casal de Mouros (???), um troféuzinho com cabelos falsos de cola na raíz, agrupados em “mechas”, que só lhe enchem o ego a ele próprio. A melhor que já dei, dirá!
Os amigos do “tele-lixo” que nem varridos da caixinha deixam de se achar importantes. Sócrates prometeu co-incineradoras. O “co” não é praqui chamado, mas incineram-nos, por favor.
Eu também sou famosa, entre a malta cá de casa! Muito! E na minha rua!
O auge da noite foi mesmo ouvir, da boca de um desses “actor e famoso” – é que não consigo lembrar-me mesmo do nome, tem graça! - a título de “elogio sem jeito”, dizer-me, sobre a dita de extensões e peles arrepiadas à cicatriz, escondidas sobre expessa cinta de fibra dura: “Oh beleza, larga a XXXX que nem daqui a 20 anos vais ser tão boa como ela...”. Tomei como um elogio. Deixa-me ficar pelos 26 “sugaditaaaaa”!

3 comentários:

Anónimo disse...

ó miúda não sei como é que não te chovem em cima propostas para trabalhar numa revista do social. Esse olho aberto podia valer ouro.

Fast disse...

Acho que te vi numa revista cor-de-rosa. Serias tu?

Anónimo disse...

Looks nice! Awesome content. Good job guys.
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