Rock in
Tantos dias tantos concertos que tenho a sensação de ter deixado de gostar de música. Mas adorei. Rock in Rio não foi um Sudoeste ou um "Super Pop", ou um "Vilar de Coura". Foi uma Expo 98 condensada em 6 dias, que quem teve a oportunidade de viver, não teve a oportunidade de parar.
Descemos à adolescência quando entrámos no recinto. A relva, depois terra batida - de pó que «encrespa» o cabelo - incita ao salto, à correria. Somos todos miúdos a brincar num parque de diversões também para adultos. O Sumol foi Cerveja, os croquetes foram «baguettes» e os palhaços e as babysitters, foram músicos. Não entoámos o «Parabéns a Você» mas ficamos a cantarolar o Hino «ÔÔÔ Rock in Rio...». De Paul Macartney a Pedro Abrunhosa um mexeram mais que os outros, outros aproximaram mais uns. Outros aproximaram muito.
E se isso não bastasse, fora do relvado a elecrónica foi a alternativa, onde o ar foi suficiente para me permitir um sono profundo.
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