sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Percentil "cresce cá fora"

Não fazia ideia do que era esta coisa do percentil. Sabia que era uma média, mas não tinha bem noção do que é que queria de facto dizer. Percentil 25 ou percentil 45 eram exactamente a mesma coisa, até chegar a minha vez de ver que a criatura desceu. Isso pode querer dizer que não a estou a alimentar suficientemente (como se estou uma bolinha?????)  Será que vai ser baixa? O que é que se está  a passar? Pânico de curta duração, porque a ignorância, felizmente, não têm raízes fundas. Afinal, crianças lindas, que mais tarde crescem, ficam fortes, saudáveis e desenvolvidas, quiçá até grandes, muitas vezes nascem pequenas em percentis que nem números têm. Respiro fundo.
Acalmo o pai. mas mantenho-me cismada, é certo.... porque no fundo eu cá sei que ela não está no percentil 50, como andou até agora...
Volto a ver blogs, sites, a falar com algumas pessoas - não ligadas à medicina e por isso ficam na dúvida como eu, mas não há meio de confirmarem as minhas piores desconfianças de um comportamento desadequado da mãe da criança em gestação, vulgo eu!  Em desespero de causa, volto-me para os médicos. acalmam as minhas ainda desconfianças e dizem que não, não tem mal, é mesmo assim. e no fim da minha, depois da insistência desafiam-me "olhe lá, mas o "pai da menina" é nórdico, altíssimo  e robusto"... ao que respondo... "bem, lá robusto"... e calo.me com o rabo entre as pernas e imaginar-nos um casal de pigmeus, percentil 5/15 a agradecer a Deus que a menina esteja acima.
Decidi: Cresce cá fora!

Coisas estranhas da gravidez

A maioria das pessoas não sabe, mesmo que oiça muitas histórias... eu não sabia e até presto alguma atenção. Mas a atenção que se presta a uma grávida é sobretudo crítica. Ver se está mais gorda e pensar: "coitada, ela ficou deformada", ou "os pés escorregam-se-lhe das sandálias, tal é o inchaço",  ou "está cheia de manchas na cara", ou "precisava de pintar o cabelo" ou outras coisas que não sendo cruéis também não são extarordinárias como "finalmente ficou com mamas" ou mesmo "está com umas mamas óptimas, gigantes".

Isto é o que se vê. Depois há todo o resto que não se vê - e que eu desconhecia - e que se no início estranha-se, depois entranha-se e passa a ser habito.

1. O cocó preto, fruto do folicil e do folifer  - suplementos de ácido fólico e ferro. A primeira vez pensamos que se deve aos legumesque andamos a comer para ter aquela alimentação equilibrada. Passado pouco tempo percebemos que é uma constante.

2. Dores nas maminhas - é uma coisa absolutamente normal para a maioria das mulheres, porque acontece-nos todos os meses, só que estas são dores muito mais violentas, que impedem de nos deitarmos de barriga para baixo, mesmo nos primeiros mees quando ainda podemos. Essas dores vão passando ao longo dos meses até desaparecer definitivamente (estou nessa fase, 30 semanas, ou para mau entendedor sete meses).

3. Distrações - há quem diga que é a criança que rouba neurónios à mãe. Acho que não se trata de diminuir a nossa inteligência, mas o grau de concentração. A nossa atenção passa a estar focada em temas muito mais importantes do que onde colocamos as chaves de casa, a carteira que fica na estação de serviço, o telemóvel que fica na casa de uns amigos... enfim, coisas de somenos importância.

4. Inchaços dos pés (e outras partes do corpo) - é muito comum ficarmos com os pés inchados a ponto de carregarmos com um dedo e a marca ficar cravada na pele durante alguns segundos até minutos. São verdadeiramente incómodos. Os homens não percebem bem este fenomeno, mas acontece sobretudo depois de algum tempo em pé. As pernas ficam a doer e nalguns casos torna-se difícil dobrá-las. Não há que ter vergonha de fazer uma viagem num banco de trás com as prenas ao alto, ou com o banco esticado e as pernas no tablier.

5. Corpo esponjoso - há partes do corpo que se tornam mais redondinhas, mais "esponjosas"... são partes que deixamos de ver a partir do 4º mês, mais ou menos... nessa altura só pelo toque nos aprecebemos de como estão... estão iguais, mas mais redondinhas...

6. Calor - há muitas pessoas que tem muito calor muito cedo. Isso não me aconteceu, mas sei que acontece. agora estou a começar a ter mais calor, deve ter a ver com o estado avançado...

7- Sonhos - sonhos estranhos, às vezes sexuais, às vezes mórbidos. Já sonhei com uma mão dentro da minha barriga a agarrar-me um dedo. Já sonhei com coisas estranhissimas, pessoas que já não vejo há muito tempo, situações embaraçosas etc... sonho muito, e adormeço muito rapidamente. Acho que isso é o normal!

Faltam outras que depois junto...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Até já eu...: Está de quantas semaninhas?

Amanhã faço 30 semanas. Nunca para mim, estas expressões - fazer x semanas - teve qualquer significado. pelo contrário, conseguiam-me por num profundo e alterado estado de nervos.  O que é que isso quer dizer? Recusei-me, no início deste caminho de maternidade, a saber o que cada semana representa, e a tentar focar-me só os meses. Mas o problema é que  tudo muda de semana para semana. Todas as semanas querem dizer qualquer coisa. Uma transformação física, um risco na barriga, uma sensação de borbulhas que afinal é o bebé a mexer-se... ou outras coisas que  aparecem escarrapachadas à nossa frente, as quais não podemos deixar de ver, por exemplo, naquela semana é importante uma alimentação rica em ferro porque é a altura em que se desenvolve o cérebro, ou outra parte qualquer do corpo.
Por essa razão, passa a ser importante saber em que semana se está. para não falar das semanas críticas de coisas tão stressantes e determinantes como "o rastreio bioquímico" ou a "eco morfológica", ou mesmo a 26ª que é quando o bebé já pode nascer...

Continua a irritar-me, mas mais uma vez tive de engolir os meus nervos, e agora até já pergunto"está de quantas semaninhas" e faço cálculos de cabeça sobre o ponto em concreto...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Baby on board!

Ando há muito tempo a escapar-me de cá vir porque queria muito escrever um bocado sobre a minha menina. É verdade... já foi, na minha cabeça um menino, por auto convencimento. Mas há poucas semanas, três, para ser mais precisa, descobrimos que era mesmo uma rapariga.

Tenho imensa coisa para escrever sobre este tema, mas preciso de encontrar algum tempo para me concentrar. Depois da prova de hoje - a morfológica das 22 - à frente explicarei melhor, já não preciso de coragem! iuuupppiiii.

quinta-feira, 4 de março de 2010

É preciso chamar um homem!!!!

Adoro esta expressão, é preciso chamar um homem! É preciso chamar um homem  é delicioso, sobretudo quando um homem a usa. A mnha máquina de lavar a loiça avariou e ate decidir comprar uma nova preferi lavar á mão copos, partos, talheres e o mínimo depanelas possível que optei por usar. Aconteceu poucas vezes, porque optei pela forma mais simples de não lavar a loiça - não cozinhar. Jantar fora ou trazer coisas pé feitas que entram no microondas e saem iguais a um gourmet ou a confecção de casa de avós! Neste momento tenho saudades desses dias, enquanto não tinha qualquer tipo de problemas. Depois de decidida a compra, veio a data da entrega que não pode acontecer. Talão da entrega perdido nuns bolsos que seguiram viagem transatlãntica para os EUA, e chega o dia, o Grande dia em que  vem o homem. Não preciso de chamar o homem que atendeu ao meu telefonema. Organizo a minha agenda com entusiasmo que tento partilhar e contagiar sem sucessso - claro, afinal é só a minha máquina.
Os senhores tocam antes de er a chega triunfal pronta. tirei quse tudo da velha. O resto tiro à pressa, enquanto o homem crrega nas escadas um caixote de peso inferior aquilo que me faz acreditar, apelando antecipadamente à minha generosidade. Tento desculpar o que não tenho culpa - pois as escadas, pois, é psesada, pois, terá de levar a outra... enfim... pois. Ele, contrariado, tira uma, pousa a outra, puxa, olha, queixa-se e eu observo. Penso "reclama o que quiseres, mas só sais daqui com tudo montado"... dali a minutos obriga-me a assinar um papel que diz que não teve condições para retirar a antiga e montar a nova, Ficou com o mastodonte a "meia haste". Uma máquina velha, malcheirosa meia encastrada e outra num ciaxote, no meioa da cozinha.A torneira da água fica atrás do armário e não se consegue colocar. Tenho vontade de chorar de nervos. A medo tento ligar a velha a uma outra ficha e para meu espanto funciona! estou a escrever este texto equanto espero que acabe. não sei se fique contente, se triste. Se consigo montar a outra sozinha... no fundo, estou contente e enervada, vulgo... "indisposta"... tenho de chamar um homem!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Todos os dias

Ando a acordar com vontade de ter vontade de rir. Adorava acordar com um sorriso, não foram os pensamentos que me invadem ao despertar das mil e uma coisas que tenho que fazer, e do curto que o dia se torna para concluir tudo, do arrumador que me espera ansiosamente e troca um lugar resrevado em loal de estacionamento proibido onde a polícia não multa por um financiamento - sempre  insuficiente - para consumos ilícitos, que da últma vez me explicou de "remédio para os dentes, dos 30 emails que não me interessam e dos 50 que me interessam pouco e dos 100 que interessando-me ou não, tenho de dar respostas". A verdade é tem os dentes a precisar de remédio - o arrumador - mas como se costuma dizer "o que não tem remédio, remediado está" e eu não tenho qualquer outro remédio senão levantar-me a custo no limite do tempo suficiente para parecer benzinho, mas nunca tão bem quanto gostaria para poder, a apresentar-me para eventualmente impressionar.
Adorava acordar com um sorriso de quem vai aproveitar o dia melhor o melhor possível e é esse pensamento que me deixa insegura das minhas opções.  

segunda-feira, 1 de março de 2010

Vestida de sonho!

Aos 31 lembro-me de ouvir sweet little sixteen dos GNR e vibrar, dar saltos e ficar quase afónica por me rever na letra da música e na minha instrodução ao rock português.
Na altura, chorava por paixões secretas, sonhava ser qualquer coisa e ia cumprindo sonhos pequeninos que cada vez se foram materializando e ficando maiores.
Lembro-me, como quem se lembra do escudo, do sonho de ter uma mota. Ainda mais nova, e perdoem-me a catárse, ridícula e maçadora - como eu não quero ser - sonhava vestir-me de ganga dos pés à cabeça, ter um longo cabelo ondulado ao estilo Samantha Fox e montar uma mota, fosse de que marca fosse e, se possível, conduzida por um Tom Cruise, também ele de ganga ou couro e óculos Ray Ban em "Top Gun". No meu íntimo, eu ia à pedura, ele de polpa elevada ao volante. pararíamos numa falésia a beber um nescafé, ao som de I can see clearly now the rain is gone....
Esse sonho concretizei, aos 16 anos quando ganhei a minha mota, e os meus pais trouxeram dos EUA gangas para cobrir-me de um aponta à outra qual tuareg de apenas olhos de fora. A etiqueta Levis via-se no colete, no blusão, na camisa e nas calças e pude exibila com vaidade no meu rabo abundante, em cada vez que me sentei e transbordou do banco do dito motociclo. Irritante?  Não! hoje diria que matei mais um "to do" da minha lista interminável de coisas que quero fazer, mas em bereve vou revelar outros sonhos que com alguma vergonha consgui cumprir!
Até já

Fechar a boca

Ando obcecada com esta expressão: fecha a boca. Lembro-me dela para tudo! Seja para não engordar (fecha a boca) para não dizer estupidezes que mais tarde tenha de vir a contradizer, ou mesmo seja para simplesmente estar caladinha.


A verdade é que estou descalça, em casa, de perna esticada no sofá e pc nas pernas. Descalça, sim! Descalça contra o meu próprio preconceito: na minha casa afinal descalçamo-nos no sofá e vemos televisão descalços. Eu, pelo menos e mesmo que alguém (que é sempre o mesmo) olhe incomodado para as meinhas coloridas de padrões estridentes, camufladas na maioria das vezes dentro de botas, disfarço entre uma manta própria para sofá, mas não calço. E fecho a boca…

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Nova fase

Uma nova fase significa começar algo. De facto tenho estado ausente da comunidade virtual e ando com saudades de escrever e... essencialmente publicar. Neste momento faço um update: em seis meses de casada auinda não tratei de um papel, uma certidão, um registo, o que quer que seja... e isso está a começar a perturbar-me... como quando perdia o cartão da escola e tinha medo que o porteiro não me deixasse entrar... faço o pds (ponto de situação) daqui a nada... ok?
até já!