A despedida MB
Amigos, amigas, estimados clientes, utentes, companheiros , and so ión, ando so ión...
Este poderia ser um manifesto político-partidário, ou um escrito de casa de banho, ou uma nota num papel de mesa - que a minha irmã tanto aprecia - ou uma página de um diário, ou outra coisa qualquer. Não é. Preparem-se. Sentem-se e prestem atenção, estimados visitantes - se é que alguém consegue aguentar este tipo de conversa - Vai dar molho! (tenho esperança que com esta tenham ficado). Estamos a falar do finzinho de 2005 ( gostaram fofinhos?) e perguntam-se, finzinho porquê? Porque estamos no último dia do mês, dahhh!?! E eu não iria para Sagres - e tanto há para dizer de Sagres - sem deixar aqui o meu tributo, imagine-se - a mim mesma. Sim, a mim mesma que na verdade sou quem escreve, quem lê, quem corrige, ou não e quem disfruta deste lindo poder que é partilhar.
Bom, vou para sagres dentro de algumas horas e levo no bolso um livro que a minha irmã tem no quarto sobre as resoluções para o ano 2000. Acho que são intemporais e estarmos a passar para 2005 dá no mesmo. Saúde, sorte, alegria, trabalho, dinheiro, amigos e blá blá blá... Não vou falar disso agora para não deprimir antes de tempo, guardo isso para a viagem onde vou ter quatro companheiras de estrada e três desta vida para embirrar, mas tenho algumas coisas para dizer... senão... rebento.
Se este ano foi mau, prevejo o pior para o próximo. Se este ano foi de ilusões, o próximo só pode ser a brincar, pura ficção, se este ano foi de desatres, o próximo só pode ser de falências, se este ano foi de desilusões, o próximo só pode ser de fugas. Valha-nos o Bolinhas, que vem a caminho. a próxima Niki, que chega no sábado.
Mas este ano não foi mau. Por acaso até nem foi. À execpção dos muitos cabelos brancos que se espetaram no "cucuruto" da minha carapinha, até foi muito bom. As coisas que eu fiz, que vivi, as coisas que eu e o meu Joanete - e só sabe quem conhece - conseguimos, a casinha de Vila do Bispo, as nossas poupanças, o meu emprego, o Contacto dela sei laá, margarida Rebelo Pinto! tantas coisas boas. Nasceu a Madalena, o bolinhas também já vem a caminho e a mana Rita tá para ficar. Livrei-me de uma relação doentia, que afinal era a brincar, não lutei por quem achava que valia a pena lutar mas que nunca tive coragem para o fazer, e tudo isso é obra do destino. Acho mesmo que é Deus a escrever por linhas tortas ou eu a escrever torto nas linhas. Este ano usei três aparelhos em simultâneo, já me livrei de dois e os meus dentes andaram 2 milímetros. Foi mau, queres ver? Comprei um Clio - que até acho bimbito - essencial para o andamento da minha vida. Mudei de inquilinos ilegais, quer dizer: e são legais; Mudei de emprego e tenho, de mim para mim, a ideia que tão alto não vou conseguir tão cedo - só na Deloitte, nas Torres de Lisboa. Terminei a inscrição no Holmes - finalmente- e inscrevi-me numa Pós Graduação que não consigo ir às aulas e estou contente com esta vidinha. O ano não foi mau! Ou, pelo menos, não foi péssimo. E se, como a Joana diz, o melhor de 2004 for o pior de 2005, então que venha lá esse ano novo. Uma coisa é certa, tudo vai mudar, ou não me chamo eu Maria Barreiro. E chamo mesmo. Ou Maria Alves, and so ión, and so ión...
Portanto, volto em breve para contar o que mudou. Mi aguardem!
MB (muita boa!)