Jantares de Natal
Ai jasussss! Diria o meu rico avozinho, homem do Norte, um tipo com sorte! Não consorte – esse é o Zé e é de Castelo Branco. O meu Agostinho ficava nervoso se soubesse que numa semana ia sentar o seu rabito, branco e molinho, da idade, em quatro cadeiras de restaurantes diferentes.
Eu, pelo contrário, fico histérica a pensar nos pelo menos quatro presentes de 5 euritos que me vão calhar nas várias trocas de presentes.
Fico satisfeita por reencontrar as mesmas pessoas com as quais passo a maior parte dos meus dias. Estes jantares são invariavelmente organizados pela malta do 12º ano, pela malta da faculdade, pela malta da rua, pelas amigas do ballet, pelos amigos do fim de ano, pelo pessoal da pós graduação, pelos colegas de trabalho, pelos colegas do antigo trabalho e pelos amigos do workshop de fotografia. Depois há os almoços, que geralmente são com as melhores amigas do trabalho, com as melhores amigas da ginástica, com os melhores amigos do liceu, com os melhores amigos da pós graduação e com os ainda amigos de infância.
Restam ainda os cafés, quando não podemos ir aos restantes jantares - porque calham sempre em cima dos jantares marcados mais cedo: com os melhores amigos do namorado, com os melhores amigos da irmã, com a família do namorado, com o lato grupo de amigos dos pais, com os tios que não vão estar connosco no Natal, com uma amiga que aproveita a ocasião para inaugurar a nova casa, ou outra que já revelou as fotografias do casamento ou outro qualquer que agora não me lembro.
Em todos eles convém levar «qualquer coisita». Não precisa ser nada de especial, mas uma lembrança unisexo, entre os 3,5 € e 10€ é essencial. Não vá o diabo tece-las e ficarmos com «o-rabo-entre-as pernas» quando alguém sacar do saco mágico e disser: Tenho uma coisita para ti! Não é nada de especial, é só uma lembrançazita!
Também em todos esses momentos convém levar o estômago mais ou menos vazio, porque, de uma forma geral que m os preparar, ou escolhe locais onde se serve bem, ou faz em casa onde se come ainda melhor!
Finalmente considero aconselhável guardar algumas remessas de euros para estas últimas semanas, imediatamente anteriores à quadra – não sei porque se chama quadra e se alguém souber agradecia que me informasse - porque elas razões acima indicadas, mesmo quando não se consegue ir ao jantar, a conta pode calhar-nos…parcialmente!
Já no ano novo, podemos esfregar as mãos de contentes com o telemóvel a gritar de minuto em minuto, estranhos hieróglifos a desejar Feliz Ano Novo e a tentar montar uma imagem de uma árvore de natal ou fogo de artifício… isso mesmo, artificio. Valha-nos o fogo quentinho da lareira, os pais, as manas, a Laura e o meu Agostinho!
Eu, pelo contrário, fico histérica a pensar nos pelo menos quatro presentes de 5 euritos que me vão calhar nas várias trocas de presentes.
Fico satisfeita por reencontrar as mesmas pessoas com as quais passo a maior parte dos meus dias. Estes jantares são invariavelmente organizados pela malta do 12º ano, pela malta da faculdade, pela malta da rua, pelas amigas do ballet, pelos amigos do fim de ano, pelo pessoal da pós graduação, pelos colegas de trabalho, pelos colegas do antigo trabalho e pelos amigos do workshop de fotografia. Depois há os almoços, que geralmente são com as melhores amigas do trabalho, com as melhores amigas da ginástica, com os melhores amigos do liceu, com os melhores amigos da pós graduação e com os ainda amigos de infância.
Restam ainda os cafés, quando não podemos ir aos restantes jantares - porque calham sempre em cima dos jantares marcados mais cedo: com os melhores amigos do namorado, com os melhores amigos da irmã, com a família do namorado, com o lato grupo de amigos dos pais, com os tios que não vão estar connosco no Natal, com uma amiga que aproveita a ocasião para inaugurar a nova casa, ou outra que já revelou as fotografias do casamento ou outro qualquer que agora não me lembro.
Em todos eles convém levar «qualquer coisita». Não precisa ser nada de especial, mas uma lembrança unisexo, entre os 3,5 € e 10€ é essencial. Não vá o diabo tece-las e ficarmos com «o-rabo-entre-as pernas» quando alguém sacar do saco mágico e disser: Tenho uma coisita para ti! Não é nada de especial, é só uma lembrançazita!
Também em todos esses momentos convém levar o estômago mais ou menos vazio, porque, de uma forma geral que m os preparar, ou escolhe locais onde se serve bem, ou faz em casa onde se come ainda melhor!
Finalmente considero aconselhável guardar algumas remessas de euros para estas últimas semanas, imediatamente anteriores à quadra – não sei porque se chama quadra e se alguém souber agradecia que me informasse - porque elas razões acima indicadas, mesmo quando não se consegue ir ao jantar, a conta pode calhar-nos…parcialmente!
Já no ano novo, podemos esfregar as mãos de contentes com o telemóvel a gritar de minuto em minuto, estranhos hieróglifos a desejar Feliz Ano Novo e a tentar montar uma imagem de uma árvore de natal ou fogo de artifício… isso mesmo, artificio. Valha-nos o fogo quentinho da lareira, os pais, as manas, a Laura e o meu Agostinho!
Sem comentários:
Enviar um comentário