A pedido dos leitores!
SUAVEMENTE, tentou afastar as mãos que separavam os corpos. Uma mania dela, em recolher os braços para não se sentir pressionada contra ele. Mas a respiração misturava-se e o pulsar dos corações ganhou compasso. Os narizes começaram a tocar-se e a pele áspera dele roçava na suave, dela. Num rasgo conseguiu afastar de vez aqueles dois braços e apertou-a com força contra o seu peito robusto. De repente ela perdeu toda a fora e deixou-se ir, embalada, pequenina. Sentia-se sempre assim cada vez que a abraçavam com força, protegida. Por isso, invariavelmente envolvia-se com homens robustos, musculados de corpos delineados e feições duras. Esta era mais uma vez, e sempre que era mais uma vez não era apenas mais uma mas A VEZ, porque também se apaixonava a partir do momento em que se envolvia com nova presa, ou ela mesmo era presa. Trocaram beijos, que foram ganhando intensidade a cada instante. Sem se aperceber passou a ser ela a envolvê-lo com avidez.
A partir daquele momento passou de menina a mulher e ele de protector a protegido - como um bebé no colo da mãe. Os seus braços passaram a dominar o corpo dele num crescendo.
Passou as mãos pelo peito peludo, másculo, dentro da camisa. Instantes mais tarde, fê-las deslizar no pescoço chegando ao cabelo que agarrou com força e puxou para trás, segurando a cabeleira farta com os dentes.
Espanto. Admiração. Nojo!
Ficou com o capachinho agarrado à dentadura! Beijos!
PS: Agradecemos o apoio às Edições Harlequim. Obrigada. FM
1 comentário:
E eu que pensava: ela está a falar no garanhão que saboreou no seu último jantar.
Sim, pensava eu mais eu, os blogs são profundamente biográficos e posto isso, o tal careca só pode ser a mais recente aquisição do meu filipedo...ai a megera que não contou nada á amiga!
"O pulsar dos corações ganhou compasso" - isto parece mesmo coisa tua!
Mas não...
Porque não começas a contar-nos as tuas mais intímas fantasias? hummm, tens talento pra coisa, sabias?
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