e nós...
Muito se fala do Senhor Presidente da CML, dos Senhores Vereadores e dos Senhores Deputados Municipais. Fala-se da bancada, dos senhores administradores das empresas, que chegam, que ganham e que vão. Fala-se da doença que esta Câmara vive onde não se encontra sinal de cura - onde nem a ciência, nem a mão divina parecem ter qualquer poder. Uma lepra que vai degradando, cada vez mais, já não apenas os apêndices mas os órgãos. Espera-se que não chegue ao coração, mas não anda longe. É nesta agonia, desesperante, que são esquecidas as células, fundamentais para a existência / subsistência do corpo. Nelas, não há lugar a transplantes, nem próteses. As células são os trabalhadores, os funcionários, que aos milhares esperam pela retoma do ritmo cardíaco. Esperam por um sopro de alento. Esperam poder continuar a trabalhar com seriedade. Nem todos são maus, nem todos estão infectados pela “doença”, e na realidade, todos juntos fazem o corpo continuar a viver. Então, neste momento crítico que o moribundo corpo atravessa, seria de esperar qualquer atenção a eles (funcionários), seria de esperar que fosse dirigida e até pedida uma palavra. Todos os dias, nos serviços, nas empresas observa-se uma inércia e a letargia passa de incómoda a habitual. Qualquer dia desaprende-se de trabalhar, porque não há objectivos, estímulo, motivação, exigência nem exemplo de rigor, eficiência e participação. Que a democracia nos (os) proteja.
1 comentário:
Percebi pelos posts, que não és adepta desta mas foste da outra, ou por outra do outro, não sei se presidente mas sim mandato.
A razão pela qual presidente está em letra minuscula é que penso que nem este, que até era credivel à partida, nem o anterior contribuiram para uma melhoria da nossa capital. Ainda assim e tenho que o reconhecer, o anterior era adepto de que para alem de valores economicistas existem outros e sem duvida que ainda que com finanças como as dele proprio, muitas coisas melhoraram em Lisboa....
Com este nem essas.
Gosto dos teus posts.
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