quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Um bom casting

Ontem fui ao cinema, ver as cartas de Iwo Jima. Absolutamente notável.
Dos filmes que nos fazem esquecer tudo e nos colam à tela com uma vontade que a história dure, dure, dure…
Nas minhas Na verdade o que mais me incómoda não são os protagonistas, mas a trama. Quando o filme é mau, é mesmo mau e não há actores que por muito conhecidos que sejam o possam salvar. Muitas vezes servem até para arruinar carreiras já estabelecidas. Quando o filme é bom então pode até ser a escada lançada para o pódio da fama, quiçá para a estatueta. Foi assim com Peter O’Tool em “Lawrence from Arabia”, foi assim com "O Pianista" (um Andy narigudo), foi assim com tantos.

Também e assim em política. Se o elenco for médio o filme até pode ser salvo. Se o elenco for mau, não há trama que sobreviva. Tudo depende portanto da trama e do elenco. É a conjugação deste dois que pode assegurar a salvação do filme. Quando a trama não é boa, o elenco não presta, os figurantes são de segunda e o protagonista não sobressai por qualquer qualidade – apenas por não ter um historial mau – então será mais um filmezito, provavelmente medíocre que dependendo do investimento poderá para pagar o gasto ou nem isso, podendo, quiçá, levar à ruína daquele estúdio.

Um bom casting é fundamental e desta vez MM não foi exímio na escolha…

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