Fungagá da Bicharada
A forma como o meu nariz pinga, a voz fanhosa e nasalada que persiste só me faz lembrar o Fungagá da bicharada do Barata Moura. É o fungagá, fungagá da bicharada… na verdade macacos (me mordam) e tentam saltar cá para fora, culpa do frio de Lisboa. Vim eu de longe (de muito longe e o que passei para cá voltar) a pensar que o frio já tinha passado e qual não é o meu espanto quando me apercebo desta triste realidade do frio constra/confrangedor que me arrefece a alma e o corpinho, pondo-me mamocas em riste que só uma camadona de camisolas de grossa lã consegue disfarçar.
Por muitos Invernos que passe, ainda não me habituei à goteira do nariz e aos olhos humedecidos e não de tristeza – só pela que sinto de não estar no Brasil, à beira mar de Pina Colada à mão. Vou-me deixar desta prosa que está a ficar cansativa e voltar à questão que aqui me trouxe, uma dúvida existencial: um curso de desenho e pintura ou escrita criativa?
Por muitos Invernos que passe, ainda não me habituei à goteira do nariz e aos olhos humedecidos e não de tristeza – só pela que sinto de não estar no Brasil, à beira mar de Pina Colada à mão. Vou-me deixar desta prosa que está a ficar cansativa e voltar à questão que aqui me trouxe, uma dúvida existencial: um curso de desenho e pintura ou escrita criativa?
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