Taberna 2780
Sou fã da taberna e já chorei a rir naqueles bancos corridos pesticando aqui e ali iguarias por mim nunca antes experimentadas.
Há dias escrevi sobre mudar de vida e cometi uma gafe que algumas pessoas têm vindo a assinalar (não vou dar nomes só posso dizer que os manos morenos de Santo Amaro, que começam por Plan e acabam em er deixaram-me quase de rastos com tanta correcção). Assim, faço aqui o mea culpa e explico:
Na Taberna 2780 o cozinheiro Barros não largou a engenheria agronómica para se dedicar à delicada engenharia dos sabores e dos tachos. Minto, portanto. Barros, esse ilustre taberneiro, largou sim Engenharia do Território. Barros não tem qualquer ligação ao alimento antes de se inciar no mundo da culinária. Barros não andou no ISA ou em Évora a estudar legumes ou animaizinhos e a testar sabores e texturas. Não se pense que ela já tinha um plano delineado. Barros, hoje chef, estudou o território. Foi ele quem estudou o território e deu uma reviravolta radical deixando essa arte de "pensar cidades", "pensar vilas", "pensar aldeias", e passou a pensar na nossa fominha... ou gula, ou vontade.... Barros está, portanto, de parabéns pelo papel desempenhado e que ainda falta desempenhar em função da pequisa gastronómica e na denúncia pública de novas combinações de sabores.
E eu também estarei de parabéns no dia 21 de agosto!
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