segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Peitorais maiores que as mães...

Até determinada idade as meninas olham para o rapaz com os olhos mais bonitos, ou os óculos mais estranhos ou qualquer outra coisa que as faça apaixonar. A partir dos 30, começamos a ser mais exigentes com o interior – não falo dos rins, nem dos pulmões, mas da alma – e menos com o exterior. “Um gajo que me faça rir e que não me chateie” é a condição mais frequente.
È também nesta idade que nos aparecem as mais diferentes surpresas. Refiro-me, por exemplo, à malta do ginásio, onde muitas solteiras se distraem fora das máquinas.
Confesso que nunca me entusiasmaram muito corpos untados, suados, e depilados. Acho até que os homens com maminhas maiores que as das suas mães podem ser traumatizantes. Encostarmo-nos as peitorais maiores do que os nossos, oferecidos por horas de ginásio e pesos superiores ao meu, pode até provocar lesões nas nossas maminhas femininas. Um peito depilado pode complexar-nos, tão só pelo facto de sermos mamíferas, e o nosso corpo estar, naturalmente, coberto de uma pelugem ainda que suave…
E este natal que ofereci anti-rugas e hidratantes faciais ao pai, ao tio e ao avô? Acho que já não sei nada…

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