O que muitas vezes pode levar muito tempo a construir pode ser destruido também em muito pouco. Parece uma verdade la palisse, mas não é. às vezes não medimos a força ou a dimensão das nossas atitudes e as naturais consequências destas. De uma ilusão passamos a uma enorme desilusão. Do prazer ao desconforto. Da alegria à tristeza.
Confesso que desta vez não estou a sentir tristeza, nem decepção. Simplesmente um pequeno vazio. Aquele vazio de confiar em alguém que nos trai a confiança por quem poríamos a mão no fogo e, de repente, vemos que sairia queimada. Uma sensação sobredimensionada pela brigbrathoriosidade que decorre de uma situação insolita há tanto arrastada...Vence o silêncio de quem prefere alhear-se de tudo para não ter ónus de nada...e porque as intenções nem sempre contam, ou contam... mas não contam...
Mais um passo para ser livre...para, sem pudor, poder dar o meu salto...no fundo, o que faltava...
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
A pressa
A pressa não é amiga da perfeição, por isso, quando escrevemos um texto aqui no editor, com pressa e sem tempo para grandes revisões, o mais provavel é que saia com uma série de erros que o tornem quase imperceptível.
A pressa de reunir sem saber para quê, ou sem saber o que dizer também não é lá muito inteligente por quem o quer fazer. A pressa de pedir sem dar nada em troca é deprimente, triste e provavelmente infrutífera. O problema é que sem pressa, geralmente não se faz nada...
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terça-feira, 23 de outubro de 2007
E porque estou em época de piroseira, este serve so para a Joana conhecer a versão espanhola... de tua ermana...
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terça-feira, 25 de setembro de 2007
a tal panca...
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sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Amy Winehouse
E eu que nem sou nada dada a decorar nomes de artistas, títulos de músicas e denominações de bandas, vejo-me doente à espera de uma referência da autoria ou pelo menos da interprete, a cada vez que que ando de carro, de uma música que me anda a dar a volta à cabeça. Aposto para mim que é a Ella (Fitzgerald), penso para dentro não vá um não óbvio matar a réstea de orgulho que (ainda) guardo da minha incultura musical... Bom, descobri e num semáforo escrevi num coto de maço de tabaco velho - com mais de 3 meses - , que ainda presiste em "marcar presença no meu carro". Amy Winehouse... o resto não consegui ouvir. Procurei no youtube, na internet, no google'images e enfim, vidrei definitivamente. Posto isto, posto o vídeo e já postarei o resto...
é delicioso e vale pena... estou contente... estúpidamente contente.
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Labels: música
Na minha, palma...
Por falar em Palma, não é que ontem tocou ao vivo no metro de Lisboa?!?!!!... É nestas alturas que me arrependo que não ser assídua em transportes públicos...
A última vez que o vi actuar foi num miserável concerto que reuniu o melhor de agora e de sempre de música portuguesa. Miserávelnão pelo cartaz, mas pela afluência. Tudo o que é barato ou de graça não é valorizado e por isso este quase às moscas...os bons e os menos bons que já toda a gente, uma ou várias vezes na vida pagou para ouvir...
Fui, com muita lata, ter com o Palma e disse-lhe: Fazes parte do meu imáginário, cresci contigo, dormi contigo e enquanto houver estrada para andar...
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Labels: música
terça-feira, 18 de setembro de 2007
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sexta-feira, 7 de setembro de 2007
a Kika
A Kika foi lá para casa no final de 2004. Foi procurada na Internet, encontrada em Viseu, veio de viagem, e chegou ao Cacém onde a Rita e o Sam a foram buscar. Veio mínima, tinha 2 meses. Era um bébe. Cresceu e ficou uma bonita epanuel breton, com um pêlo macio, com o tamanho certo, com o peso certo. Era super bem disposta, muito divertida, e sobretudo muito meiguinha... e é por isso que vamos sentir a falta dela. E é por isso que fico triste em saber que se pode atropelar uma cadelinha tão querida como ela e fugir sem sequer pedir desculpa, sem sequer se justificar. A kika era uma amiga que podia estar uma hora a dar beijinhos sem se cansar... era uma companhia...era aquela amiga que nunca falha, que gosta sempre de nós, que nos acorda com lambidelas como se fossemos a coisa melhor do mundo!
É dificil para quem não gosta de animais perceber a tristeza de quem gosta muito e perde, mas é como perder uma amiga... a nossa kiquinha já não vai voltar...
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quinta-feira, 19 de julho de 2007
Marcar Hotéis
Num excitamento (quase) infantil ando há dias à procura de um hotel/ guesthouse/BB/pensão/quarto para ficar alojada em Mykonos. Procuro o sítio perfeito ao custo também perfeito, o que resulta numa combinação absolutamente imperfeita. Começa a ser um vício, quase um tique clicar: http://www.google.com/ e pôr à frente a cidade. Depois aparecem-me sempre as mesmas hipóteses que eu tento enganar alterando os critérios de ordenação. Os hotéis dos directórios booking.com, com maravilhosas vistas, com tons pastel, mas … da paisagem. Apanhada num daqueles dias solarengos, de mar azul turqueza (photoshopiado), onde tudo parece idilicamente perfeito!
A verdade é que sinto-me quase tentada a dobrar a parada por efeitos que sei que se devem ao tal software. Mas que sinto, sinto…! E continuo nisto, mais uma tarde à volta das sites e listas interminávies de hotéis full, outros avaliables que já sei de cor, que conheço a localização graças a tecnologias api maps, que me são praticamente familiares... e no entanto nunca lá estive e provavlemente nem estarei.
E assim, termino este desígnio a marcar uma noite, no mais barato +5 euros, ou seja o segundo mais barato, que vi desde o primeiro dia. marco só uma noite, na esperança de lá encontrar o tal hotel perfeito, a preço perfeito, no local perfeito.... e lá repete-se a cena toda outra vez... para a noite seguinte!
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quarta-feira, 27 de junho de 2007
18_07_06
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quarta-feira, 20 de junho de 2007
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Não digas a ninguém
Porque não posso aceitar essa etiqueta de ignorância, a partir de agora (e independentemente do que o futuro me reservar) vou fazer um registo dos meus actos culturais, tenham eles a forma que tiverem. Ora vamos lá:
Ontem fui ver um magnífico filme francês - Não digas a ninguém - realizado por Guillaume Canet e com François Cluzet, Marie-Josée Croze, André Dussollier entre outros. Prende-nos ao écran e tem uma maravilhosa banda sonora que ritma todo o percurso da trama.
Cluzet, o Dustin Hoffman europeu, brilha com uma interpretação extraordinária, galardoada com o césar de melhor actor.
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Labels: Filme
quarta-feira, 30 de maio de 2007
o bloqueio
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quinta-feira, 3 de maio de 2007
blogs
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segunda-feira, 30 de abril de 2007
Jane Birkin / Serge Gainsbourg, Je t’aime, moi non plus
De qualquer forma é este desconforto com a nossa sonoridade que dá gás a quem quer usar o inglês para soar melhor, é a nossa avresão pela simplicidade em português do "xupa xupa no dedo" e d'"eles olham pra direita e pisca pisca" da Rute ou de uma Marlene mas da tolerância por "No natal passado, dei-te o meu coração, e no dia seguinte, deitaste-o fora... este ano ... vou da-lo a outra pessoa" do Geroge (e não Jorge), que faz de nós ligeiramente patéticos e algo ridiculous.
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Labels: Paris, Pateticos, Serge Gainsbourg
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Dia da Liberdade
Eu sou de outra geração, a geração pós 25 de abril, também já chamada de geração rasca. Esta geração, que os nossos pais, tios que lutaram pela liberdade numa altura em que se sentiam que ela faltava está também cativa de ter nascido pós 25 de Abril. É a geração que na realidade não lutou para conseguir a liberdade de expressão, pela democracia, pelo sufrágio universal, pela igualdade de direitos, nomeadamente no acesso à educação, saúde, e mesmo acesso às instituições - políticas por exemplo. Mas o facto de termos nascido e 70 e tais ou 80 (entas) impede-nos de ter esse mesmo ónus, ou seja, somos menos, temos de provar mais para mostrar que valemos tanto quanto aqueles que lutaram.
O que hoje sinto é que o poder político está entregue a muitos analfabetos que ergueram bandeiras sem saber, ao certo o significado delas. Que estiveram nas RGA, nos MRPP. Que - quiçá por preguiça - se recusaram a fazer parte da mocidade portuguesa. Que colaram cartazes e isso foi decisivo para lugares partidários e políticos que, por via da liberdade, se mantiveram eternizados no tempo. Os nossos libertadores hoje estão agarrados àquilo que foi uma conquista importante no passado e no futuro daquele tempo, mas aquilo a que apregoaram em voz alta, hoje perdeu-se nos corredores das câmaras municipais, nas juntas de freguesia, nos passos perdidos, nas galerias do parlamento.
Hoje ter acesso à política, entrar num partido é possível com um empurrão das pessoas certas. Ser nomeado para um qualquer lugar depende quase exclusivamente da umbrella partidária ou económica - veja-se o caso Morais. Não basta ser bom, e isso é o défice democrático que eles não conseguiram, ou melhor... nos impuseram...
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Labels: democracia, liberdade, partido
terça-feira, 24 de abril de 2007
MY PLACE
Não podia deixar aqui de por um dos sites de eleição para organizar viagens, fazer surpresas, conhecer lugares imperdíveis com um gosto refinadissimo de fazer inveja...
my place
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Labels: MY PLACE
Finalistas
Trata-se de uma votação para prémios atribuídos aos finalistas da nossa turma, que aqui reproduzo. Hoje alguns chegaram a ser aquilo que lhes atribuíram na altura, outros não.
Não sabendo ao certo qual venci, sei, pelo menos, as nomeações que me atribuíram.
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terça-feira, 3 de abril de 2007
Gobbels e Globos
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quinta-feira, 29 de março de 2007
quarta-feira, 14 de março de 2007
decisões
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Labels: decisões
Blogs
Hoje a discussão, no fórum da TSF, foi sobre a importância dos blogs no debate político. Quando comecei a escrever no filipedo, que mais tarde veio a ser desgostonorosto, sempre com o título achanatar, em 2004 nunca imaginei que tão rapidamente este canal se tornasse num quase diário público.
Para mim, ainda continua privado. partilho com poucos, mas gosto de comentários. Serve sobretudo para me divertir, para escrever e descrever estados de alma, ideias, paixões, parvoíces, reflexões e desabafos. mas serve também para guardar memória de acontecimentos da minha vida. Hoje guarda quase três anos de memória numa cadência quase sempre regular. Tenho várias visitas de perfil, mas muitas mais de post. Mudei de nome, uma vez, porque temi que a minha privacidade fosse violada. Se fosse por gosto, muito bem, mas nesse caso não era. Ao visitar o passado vou-me divertindo. Não tenho aspirações pseudo-intelectuais, nem o meu registo é dessa aparente e supreficial vaidade. Prefiro esmerar-me in real life, com outras coisas. Não podia deixar de dizer que visito outros, esses ditos bons e divertidos. Mas adoro o meu achanatar, cmo também gosto particularmente da Juanitta... Não há Rewind, só Fastforward. Já tive músicas, e a que mais gostei foi o Psyco Killer. Já me identifiquei, mas não exagero, porque o melhor mesmo é podermos dizer o que quisermos sem nos maçarmos que nos identifiquem. Talvez isso mesmo seja cobardia. Eu chamaria antes precaução.
Abraços...
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segunda-feira, 5 de março de 2007
O pecado...
E falando de quilos a mais tenho algumas questões que me enervam e por muito que pense não consigo encontrar respostas. Porque é que quilos se escreve com q de nove e quando queremos simplificar pomos kg (com K) …. Porque é que os números da roupa, pelo menos da feminina que é a que melhor conheço, andam sempre aos pares, ou seja, não existe quem vista o 35, ou veste 34 ou veste 36. Porque é que nós dizemos o 37 de pés e os americanos dizem o 5. Tanta convenção e na realidade isto é mais ou menos como o Tratado de Kyoto, os americanos fazem sempre diferente…
Posted by Pastilha Elástica at 4:25 da tarde 0 comments
MONA LISA...
Para além de que aquela pose, e aquele semi-sorriso são extremamente irritantes. Ela não é bonita, ainda que possa estar bem retratada e maravilhosamente pintada.
Posted by Pastilha Elástica at 12:38 da tarde 0 comments
... e também por causa desse filme e do diamante de sangue que aguardo ansiosamente a estreia numa sala perto de mim, que já me estou nas tintas para o Gael.... guess why?
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Labels: gael
Entre Inimigos
Para fazer render o dia, que acaba rapidamente resolvo ir ao cinema, a tempo de sorver Scorseese. Quero poder falar (bem ou mal) do vencedor absoluto dos Óscares com a certeza que o filme é genial. Não tenho qualquer dúvida mas quero confirmar com a minha experiência. Matt Damon no seu melhor ao lado de Leonardo Di Caprio que já não me surpreende. Jack Nicholson justifica a sua presença no anfiteatro da gala da Academy of Motion Picture Arts and Sciences. Absolutamente notáveis quer no desempenho quer pela força dos papéis na trama. Um filme diferente, mas genial onde saímos cansados da enorme tensão que sentimos em todos os momentos. No Palmeiras, às 3h30 a sala está a metade. Um recorde para o espaço que vive habituado a uma média de 5 lugares (se tantos) por sessão. Sem pipocas, sem barulho, assisti ao filme à moda antiga e tive direito ao intervalo para ganhar energias para a segunda parte. É daqueles que me deixa a pensar quando abandono a sala, que anda tão rápido que quase não tenho tempo para articular todos os movimentos. Absolutamente genial. Um gosto para acabar com este desgosto estampado no meu rosto.
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Labels: Inimigos
tédio
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sexta-feira, 2 de março de 2007
Feudos
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Filmes...
Entre bons filmes e maus filmes vou deambulando na minha fase mais cinéfila possível. Estou doente por filmes e entre estes, entregas de Óscares, block bostas, multas de atrasos e críticas e procuras na net por mais informações... Não me sinto mais culta mas mais informada com algum medo, confesso, de deixar cair o meu consciente na ficção. Acontece-me de vez em quando e tema que seja sinónimo de deslize para a loucura. Por exemplo, ao ver um Dr. House imagino o meu corpo por dentro...que temo que esteja infectado, que esteja carcomido... enfim, mas vou-me divertindo e obcecando...
No filme principal que diariamente assisto a uma sequela sou apenas figurante. Assisto quase passivamente a um filme que diria um misto de hitchcok com Alejandro González Iñárritu. O primeiro cria suspense até ao último minuto, misturando, por vezes malícia e perversidade. O segundo tem várias histórias em simultâneo que juntas dão-nos uma visão holística da realidade. Não posso adivinhar o fim desta história que esta a ficar cada vez mais macabra. Não é uma novela da globo onde possa ler num site brasileiro os próximos capítulos, mas a minha intuição, que geralmente me oferece um pouco mais do que o óbvio, não me dá pistas concretas. Sei que na trama, quem se trama são os figurantes. Os danos são colaterais - como no Match Point tão bem disse Chris Wilton (Jonathan Rhys Meyers) e por vezes justificam-se em função de um objectivo superior. Tal como na guerra, na tela - nesta tela especificamente - não tenho grandes dúvidas que os personagens principais vão acabar bem. Já quanto a nós, que somos tantos, que participamos menos, seremos certamente aqueles que apanharão as balas e darão o corpo para salvar os outros, porque alguém tem de sair bem...
Só o realizador pode mandar o argumentista mudar o caminho e... há sempre excepções...
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Labels: Filme
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Strip tease
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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Não és tu, sou eu...
Posted by Pastilha Elástica at 12:44 da tarde 0 comments
Labels: Filme
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
enfeirar
Quem não gosta de enfeirar? Hoje ouvi esta palavra, enfeirar. Enfeirar é bom, cansa, mata, mas é bom. E por falar em enfeirar, veio à conversa perfumes falsos. E daí saltamos para as antigas lojas da baixa que vendiam colónias a litro. Depois lembrei-me dos kit's natal que eu e as minahs irmãs preparavamos:
- cestas compradas nas feiras do minho
- tiras de papel desfeito
- bolinhas de óleo de banho do boticário (compradas à unidade)
- pequenos sabonetes individuais (de hoteis)
- frascos de amenities dos hotéis (shampos rascas e gel de banho)
Tudo juntinho e bem embrulhado faziam as nossas delícias que impingiamos a toda a família.
Tanta imaginação desperdiçada...
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Os testículos do Jardim
Posted by Pastilha Elástica at 4:54 da tarde 1 comments
Labels: fruto, jardim, testiculos
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
desenhos animados...
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Labels: desenhos animados
O ridículo carnavalesco
É interessante ver como em mim se operou uma mudança face ao Carnaval. Quando era miúda adorava passear com uma máscara fosse ela qual fosse. Um passeiozito a Belém com uma peruca handmade, de meias de lycra e lãs grossas cozidas. Ia ver os meninos vestidos de zorro ou cowboys e as meninas de damas antigas e fadas. Nunca consegui ser fada, nem princesa, nem rainha, nem dama antiga à séria com armações de ferro dentro do saiote. Não consegui porque a minha mãe nunca me proporcionou esse imenso prazer. Ainda tentei e estive lá perto, mas mais não consegui do que puta fina exagerada nas minhas bochechas redondas ou puta pobre com camisas de dormir dos anos 70 e tules rosa.
As festas também seguem a mesma linha… já não há baús, nem originalidade. Já não há aquele investimento na novidade que nos obrigava a uma procura profunda nos confins de um armário da avó. É mais fácil, mais prático, mais barato até ir vestido de chinês.
Nos nossos corsos, vemos o novo samba português, em carinhas brancas de bochecha rosada que tentam resistir ao frio e à chuva que insiste em não dar tréguas no sempre diferente dia de Carnaval, em trajes que antevêm constipações, gripes, senão mesmo pneumonias.
Posted by Pastilha Elástica at 11:56 da manhã 1 comments
Gael
Posted by Pastilha Elástica at 11:22 da manhã 3 comments
Um bom casting
Dos filmes que nos fazem esquecer tudo e nos colam à tela com uma vontade que a história dure, dure, dure…
Nas minhas Na verdade o que mais me incómoda não são os protagonistas, mas a trama. Quando o filme é mau, é mesmo mau e não há actores que por muito conhecidos que sejam o possam salvar. Muitas vezes servem até para arruinar carreiras já estabelecidas. Quando o filme é bom então pode até ser a escada lançada para o pódio da fama, quiçá para a estatueta. Foi assim com Peter O’Tool em “Lawrence from Arabia”, foi assim com "O Pianista" (um Andy narigudo), foi assim com tantos.
Também e assim em política. Se o elenco for médio o filme até pode ser salvo. Se o elenco for mau, não há trama que sobreviva. Tudo depende portanto da trama e do elenco. É a conjugação deste dois que pode assegurar a salvação do filme. Quando a trama não é boa, o elenco não presta, os figurantes são de segunda e o protagonista não sobressai por qualquer qualidade – apenas por não ter um historial mau – então será mais um filmezito, provavelmente medíocre que dependendo do investimento poderá para pagar o gasto ou nem isso, podendo, quiçá, levar à ruína daquele estúdio.
Um bom casting é fundamental e desta vez MM não foi exímio na escolha…
Posted by Pastilha Elástica at 11:10 da manhã 0 comments
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
a mobilidade
A EMEL vai recrutar mais 50 funcionários. Num momento em que a CML atravessa uma crise profunda e onde não há discurso onde não se fale da sua "grave situação financeira", onde não há serviço onde não se sinta os efeitos dessa grave situação financeira, quer pela falta de tinteiros, pela falta de folhas, pela falta de papel higiénico, pela fala de cd's para gravar documentos... é de admirar que se vá acolher numa empresa mais 50 funcionários. Mais ainda de admirar quando existem empresas paradas, com recursos humanos parados, e sob as novas normas da nova lei do sector empresarial local. Seria de esperar que o Senhor Presidente, decalcando para o município os exemplos da administração central exigisse das administrações das suas empresas a aplicação do exemplo de mobilidade de funcionários. Seria de esperar que pusesse a trabalhar funcionários que ganham e que nem sequer aparecem nos respectivos serviços. Não é difícil saber onde estão, nem sequer é preciso procura-los...
Posted by Pastilha Elástica at 12:45 da tarde 0 comments
e nós...
Posted by Pastilha Elástica at 12:31 da tarde 1 comments
Labels: CML, corpo, funcionários, letargia
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
e ainda assim
Para a memória, recebi um ramo de flores.
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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
para partilhar
descobri que há muita gente da minha idade que não se lembra de alguns desenhos animados que fizeram as minhas delícias enquanto criança. Gostava de partilhar alguns deles:
Estrunfes
Benni Flápi
É bom ver na floresta o sol nascer
Flora (...bonita... flora)
Tom Sawyer
Dartacão e dartagnan (versão tarduzida)
Bia (B e á Be é babe, ...)
Les Aventures de Tintin
Heidi
leves reminiscências de Marco
Médico que entrava no corpo humano e reconhecia as células (em francês com legendas)
He-man e Shira (I have the power of gracekul)
Abelha Maia
Pantera Cor-de-Rosa
Posted by Pastilha Elástica at 12:00 da tarde 1 comments
aquela cativa
Se ficar cativa mais cabelos brancos, mais desmotivação, mais desespero, mais conversa mole, mais desabafo duro, mais desconfiança, mais distância, menos realidade, mais ficção, mais confusão, mais ignorância, mais arrogância.
Mas também mais jantares, mais viagens, mais sapatos, mais curso, mais cabeleireiros, mais unhas, mais cedo ou mais tarde caso, mais campera, mais saldos, mais cinemas, mais teatros, mais sala, mais computador, mais ratos, mais fotocópias, mais impressões.
Se me libertar, menos tudo o que é mau e menos de tudo o que é bom…A escolha é difícil.
Posted by Pastilha Elástica at 11:58 da manhã 0 comments
e mais uma semana...
Não que não goste do António Pedro – até simpatizo. Mais eu com ele do que provavelmente ele comigo – mas ajudem-me a perceber o que aconteceu com a malograda EPUL que continua a premiar o estado de latência e (inocência) de quadros, premiados, vitalícios; Que continua a distribuir gordos ordenados a (gordos?!?) administradores sem aumentar os funcionários de base. Que vai comendo todos os dias um bocadinho do meu imposto autárquico.
Digam-me também onde pára a sindicância. Digam-me já agora onde param os competentes, que há muito não os vejo, neste Portugal de anõezinhos, porque a nossa pequenez é adulta e a mesquinhice só existe nascida da sua própria consciência. Estou farta disto tudo. Sexta feira volto a jogar no Euromilhões.
Posted by Pastilha Elástica at 11:44 da manhã 1 comments
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
lá lá lá lálá
Aliás, o dia de São Valentim, faz-me lembrar o fim de ano… quando somos obrigados a ter de nos divertir a arranjar uma festa à pressa para ir senão… somos uns tristes ou pelo menos sentimo-nos assim, porque a sociedade assim nos impõe. Não recebi nada, não vou oferecer nada e estou ansiosa que chegue o Carnaval. Nesse, corro por gosto!
"Não sou rato, da cidade, nem do campo, nem do espaço"
"Topo Gigio, Topo Gigio, és um grande amigalhaço. Diz-me lá, que tipo de rato és?"
"Eu sou teu amigo e vivo no sotão de um estudio de televisão... e diz-me tu, que tipo de homem és"
"Eu toco piano e sou teu amigo do fundo do coração"
Posted by Pastilha Elástica at 5:41 da tarde 1 comments
Valentinas e Valentões
Voz Aguda. “não sou rato, da cidade, nem do campo, nem do espaço”
Voz Grave “Topo Gigio, topo Gigio, és um grande amigalhaço”.
Eu prefiro a linda, linda, que provavelmente influenciou o tratamento curriqueiro que se partilha entre amigas e namorado “então lindinha”, ou “que tal linda?” tratamento este totalmente independente da fisionomia da intelocutora….
Enfim, valentins e valentonas de hoje e de todos os dias, “minhas lindas”, tenham um óptimo dia de São… e não se esqueçam, que vem ai o dia dos avós, o dia dos netos, o dia do não fumador, o dia de atar os sapatos, o dia de beber uns copos, o dia de Carnaval, o dia de entregar as declarações de IRS, o dia de fazer cocó coom força e por ai fora.
Xau lindos…
Posted by Pastilha Elástica at 5:15 da tarde 3 comments
sobre outras coisas
Acabei a primeira parte de última fase do meu Mestrado. Não posso dizer que não seja Mestre, porque há luz dos novos conceitos de licenciatura, a minha, ao que parece, equivale a um Mestrado. Portanto, sendo, embora não me considerando Mestre, insisto em querer sê-lo duplamente, para poder dizer com a convicção dos antigos que falo ou escrevo com Mestria.
Embora cansada, não posso deixar de dizer que este esforço tem valido a pena, porque ao contrário da PG - um anos de aulas, repartido por três trimestres de avaliações intensivas - os conhecimentos adquiridos ultrapassam sobejamente o que até aqui consegui. Tirando do pacote algumas chachadas, que descreveria como manuais medíocres gráfica e pateticamente adaptados a númerosos slides de Power Point debitados por maus oradores, mal preparados e inconscientes do público presente, o saldo foi positivo e não posso deixar de notar uma consistência curricular que deixa de fora apenas finanças.
É por essa razão que me sinto satisfeita e mais ainda, que me sinto esperta. Fazia-me falta, há um tempo atrás, enriquecer a minha carteira de conhecimentos, o meu léxico e o meu leque de domínios. Por isso grito, qual grito do ipiranga -estou livre!!! ou pelo menos, quase...
Posted by Pastilha Elástica at 4:27 da tarde 0 comments
só para terminar...
ainda sobre o aborto, não podia deixar de dizer que tenho visto tanto, cruzo-me com tantos durante o dia que... é uma pena que não tenha sido liberalizado há mais tempo... eventualmente seriamos todos mais felizes...
Posted by Pastilha Elástica at 4:25 da tarde 0 comments
o aborto
Ganhou o sim, e eu não festejo embora tenha votado sim. Por duas razões não festejo:
1. porque não se festeja uma coisa que deve ser óbvia, é como dizer vamos festejar não entrar droga nas prisões, ou vamos festejar que se tem de pagar o IRS ou vamos festejar que o tribunal Constitucional obrigue os políticos a declarerem os rendimentos e seja consequente com aqueles que não só ultrapassam os cargos legais para o fazerem, como se recusam a faze-lo. Isso não se festeja, como não se festeja que, se todos concordamos que as mulhres não devem cumprir penas realizando abortos nas 10 primeiras semanas de gestação, então a lei que se adeque.
2. porque abortar é feio, porque é doloroso e porque não credito que algúem se mova a fez-lo sem que tenha razões muito fortes.
Por isso não festejo, nem congratulo. Não fico contente. Acho, simplesmente... normal.
Posted by Pastilha Elástica at 4:19 da tarde 0 comments
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
ainda aborto
Não será ignorar as mulheres que são pontapeadas na barriga, ou empurradas de escadas para realizarem abortos "espontâneos" em aldeias recônditas no interior do país?
Não será ignorar a evidência que se existe o aborto clandestino, este continuará a existir e as piores "casas" que o realizam continuarão a faze-lo sem serem responsabilizadas quando este não corre bem? quando há complicações posteirores?
Não será a realização do aborto uma mal inevitável que presistirá, legalizado ou não, como a prostituição, a venda de produtos ilícitos, etc etc.
Acreditam que os movimentos que se têm revelado pelo Não não continuarão a ter um papel, cada vez maior, sendo aprovada a lei, de dissuadir as mulheres a realizarem o aborto, e só em último caso terem de optar por esse caminho?
Não será uma hipocrisia o que aconteceu até agora a quem realiza aborto - uma mulher que tem dinheiro pode assegurar faze-lo com todas as condições e uma que não têm arrisca-se a faze-lo sem segurança e sem responsabilizar os intervenientes?
Não seremos nós a tentar impor uma política de natalidade quando nós não somos o legislador nem o estado e vivemos num país com os piores salários da europa, a gasolina mias cara da europa, as casas mais caras da europa, a qualidade de vida pior da europa, a produtividade pior da europa, o crescimento pior da europa?
Não serão muitos dos mandatários do sim, pessoas desligadas da realidade do interior do país, onde há quem morra porque provocou "desmanchos", porque tem de trabalhar no campo para sobreviver. Porque não estudou porque a escola ficava a 30 km de casa. Porque a cultura não chega lá. Porque não têm nomes sonantes nem berços vibrantes. Porque lhes faltam dentes e mal sabem escrever. Porque não percebem uma palavra de inglês. Porque há vergonhas de comprar preservativos. Porque se tem optar entre os preservativos e a carne.
Posted by Pastilha Elástica at 4:50 da tarde 0 comments
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
a minha fase proverbiana...
Estou numa fase proverbiana pelo que passo a citar alguns que são do povo , como eu...:
"Voz do povo, voz de Deus" (sondagem)
"A espada e o anel, segundo a mão em que estiverem." (Os incapacitados...)
"A cadela, com pressa, pariu os cachorros cegos." (O que lhes aconteceu...)
"Vem a guerra, vai a guerra, fica a terra." (nós e eu)
"A primeira, qualquer cai. À segunda cai quem quer" (a tentação...)
"A razão e a verdade fogem quando ouvem disputas." (aos partidos)
" Amigo que não presta e faca que não corta: que se percam, pouco importa" (o meu conselho)
"As obras falam, as palavras calam." (o que eu aprendi)
"As palavras voam, a escrita fica." (quem sabe... sabe...)
"Mais vale um que saiba mandar, do que cem a trabalhar" ( e não aprendem...)
Posted by Pastilha Elástica at 5:46 da tarde 0 comments
DESPENALIZAÇÃO
Entendo todos os argumentos do Não e dos movimentos que lhe dão voz e, se há coisa que mais me transtorna, me incomoda e me deixa triste, é imaginar o que deve ser fazer um aborto. Abortar uma gravidez deve constituir para a mulher uma das maiores dores na alma. Uma espécie de auto-flagelação voluntária, que marca e marcará para sempre.
É por essa razão, e por acreditar na tese de Rousseau, que não tenho dúvidas que, mais ou menos conscientes, qualquer mulher é contra a realização de um aborto. É por essa razão que acredito nos Movimentos que existem, e cada vez mais devem existir, para dissuadir as mulheres a realizarem-no. A apoiarem a sua opção de manter a gravidez, por muito indesejada que seja. É por essa razão que acho que manter a gravidez deva ser a primeira opção.
Penso que a despenalização trará várias vantagens e não será mais do que mais uma opção: "se eu fizer aquilo que hoje já posso fazer, então posso faze-lo nas condições em que devo fazer. Se não correr bem, não tenho de me trancar em casa e esconder-me no meu silêncio envergonhado – que será sempre – dos médicos e dos hospitais. Vou poder denunciar e responsabilizar quem não está devidamente credenciado para o fazer. Posso evitar os pontapés na barriga que o meu companheiro me vai dar para ter um “desmancho” ou posso evitar a queda de dois vãos de escada abaixo, com o apoio e o acompanhamento devido. E quem sabe, se despenalizando, essas associações que a maioria de nós não sabia que existiam, não estarão mais próximas e me darão uma outra alternativa quando eu já não acredito ter mais nenhuma senão uma cave escura, um pontapé, umas escadas ou uma intoxicação por comprimidos que me poderão matar."
Posted by Pastilha Elástica at 3:43 da tarde 0 comments
a promiscuidade do meio
Depois de uma curta ausência senti a necessidade de regressar, li um artigo do Vital Moreira no público, cuja origem é a Lusa. Amei a sua intervenção no debate sobre a DESPENALIZAÇÃO do aborto nos Prós e Contras e a argumentação que cala qualquer interlocutor. Não vale a pena insistir em elogios porque, até me sinto ridícula tecê-los a tão ilustre pessoa.
Reza o tal artigo:
"Vital Moreira condena que um jornalista saia de assessor do Governo e comece a escrever artigos de opinião sem que nada aconteça"
Audiência parlamentar sobre a comunicação social
Vital Moreira afirma que há promiscuidade entre jornalistas e governos
Lusa
04/11/2004
O constitucionalista Vital Moreira afirmou hoje que existe uma relação de promiscuidade entre os jornalistas e os governos e defendeu a necessidade de uma entidade reguladora para fiscalizar a actividade dos profissionais da comunicação social.
"Faz-me imensa impressão que um jornalista saia de assessor do Governo e comece pouco depois a escrever artigos de opinião sem que nada aconteça", referiu o docente da Universidade de Coimbra, durante uma audição parlamentar promovida pelo PS sobre a comunicação social.Falando após os jornalistas Joaquim Vieira, Inês Pedrosa e José Pedro Castanheira, Vital Moreira defendeu a necessidade de haver "regras" que obriguem um jornalista que tenha sido assessor de um governo a "ficar de quarentena".
Concordo inteiramente. Mas mais me choca a possibilidade de um tipo abandonar cargos francamente relevantes no Governo e imediatamente poder ocupar lugares de topo em empresas cujo objecto, o lugar que ocupava tutelavam. Ou poder aceitar convites de empresas privadas onde o ministério a seu cargo viabilizou negócios… e se não o ministério a seu cargo, outros ministérios seus pares, porque, como diz o povo: uma mão lava a outra e as duas lavam a cara. E no caso de assessores e jornalistas, estamos a falar de quem tem por vezes dificuldades grandes de reinserção social, porque não faz parte da rede de quem viabiliza negócios ou distrivbui emprego – vulgo ganhar favores. Falamos, sim, de quem aceitou, eventualmente, uma oportunidade de conhecer o outro lado e ficou com uma visão limpída sobre a obscuridade do meio. Mandatado ou não, julgo que as regras da promiscuidade deveriam ir muito mais longe.
Posted by Pastilha Elástica at 3:32 da tarde 0 comments