O que eles gostam de saber
A verdade é que o cavalheiro continua a ser o preferido entre nós. Podem dizer o que quiserem, que preferimos um homem rude de mãos ásperas qual esfoliadoras de costas, de um peito rijo e uma barriga aos quadradinhos. Um ramo de rosas, a porta do carro aberta e a conta do jantar conseguem certamente maiores prodígios do que tais atributos físicos.
É claro que só isso não chega. É preciso um bom íntimo. É precisa uma boa gargalhada e sobretudo que mostre interesse nas nossas coisas. É preciso uma prova física de masculinidade que pode ser um aperto contra ele numa parede, ou uma tentativa de ir mais longe mesmo quando ele pensa que “está na hora de ser respeitador”. Mas “senhor respeitador”, não exagere, senão vamos achar que é um fraco, e quiçá frouxo! Homem que é homem tenta. E mulher que se preze rejeita à primeira, nem que tenha de ser falsa (manda a regra que “assegura o direito à relação com futuro”). Sou absolutamente defensora da tentativa. Tentai rapazes deste portugalzinho, sem medo. O máximo que pode acontecer é elas cederem, o mínimo é uma ferida no orgulho que se cura com emplastros de cervejas com amigos e algum silêncio sobre o assunto, ou mesmo desdém. Agora quem não tenta, quem não arrisca, quem não escreve o numero de telefone num papel, quem não pisca o olho, quem não faz uma pergunta, quem não se atira, mesmo sabendo que pode bater no fundo da piscina, também não tem o prazer de tomar banho nela. Enfim, sempre a teorizar, eu devia ter nascido noutro século, com outra côr e com outro sexo… poderia ter sido discípula de Aristóteles… ou até de Sócrates… mas ai, teria um sotaque da beira… antes de Lisboa!
1 comentário:
quem sabe sabe...e eu acredito em ti e nas tuas filosofias!sou seguidora, por isso acreditem: vale a pena ouvir ou ler o que esta senhora diz.
...e como tu dizes faço mal não vir aqui mais vezes..tal como a praça da alegria este espaço é uma boa companhia diária..volto em breve.
su
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